Autor: Lusa/AO online
“Na hipótese, até agora negada, de as forças oligárquicas da Bolívia chegarem a causar um dano àquele país que leva o nome de (Simón) Bolívar, a Venezuela não ficará de braços cruzados”, disse.
Hugo Chávez falava no palácio presidencial de Miraflores durante a I Reunião Ministerial do Conselho Energético de Nações Sul-Americanas, que decorre em Caracas.
“Aí poderia começar aquilo que o Che Guevara disse: 'Criar um Vietname, dois Vietnames e três Vietnames na América Latina'”, acrescentou.
Hugo Chávez advertiu ainda: “Não estamos dispostos a permanecer de braços cruzados vendo como o império e uma oligarquia apátrida deita abaixo um povo, uma esperança de milhões de saqueados durante séculos.”
“Eu disse aos amigos presidentes, aos mais próximos, que a Venezuela não vai ficar de braços cruzados, com tudo o que isto implica. Aí, sim, é verdade, acusem-me de ingerência de uma vez, declarou-me culpado desde agora mesmo”, disse.
Por outro lado, sublinhou: “Até agora estou inocente de ingerência em nenhuma parte, mas se algo chegar a ocorrer, se se romperem as regras do jogo, haverá que jogar outro jogo.”
“Oxalá não nos obriguem, mas não ficaremos de braços cruzados”, sentenciou.
Por outro lado, fez referência ao referendo sobre a autonomia, que se realizou no último domingo, na província de Santa Cruz, mas que o Governo boliviano diz ser ilegal, e sublinhou que os resultados obtidos (favoráveis à autonomia) são “um plano contra a América do Sul”.
Esse plano, disse, está a ser aplicado também no Equador e na Venezuela, onde, disse “existem também tentativas separatistas” lideradas por opositores do seu regime.
“Já apresentaram um plano de secessão no Estado de Zúlia (800 quilómetros a oeste de Caracas), o governador (Manuel Rosales, opositor), uns deputados e o conselho legislativo de lá”, disse.
“Procurem um exército e arranquem-nos, se puderem, um pedaço da nossa pátria” enfatizou.
O Senado boliviano aprovou, na quinta-feira, a convocação de um referendo revogatório do mandato do Presidente da Bolívia, Evo Morales, e outros noves governadores.
Hugo Chávez falava no palácio presidencial de Miraflores durante a I Reunião Ministerial do Conselho Energético de Nações Sul-Americanas, que decorre em Caracas.
“Aí poderia começar aquilo que o Che Guevara disse: 'Criar um Vietname, dois Vietnames e três Vietnames na América Latina'”, acrescentou.
Hugo Chávez advertiu ainda: “Não estamos dispostos a permanecer de braços cruzados vendo como o império e uma oligarquia apátrida deita abaixo um povo, uma esperança de milhões de saqueados durante séculos.”
“Eu disse aos amigos presidentes, aos mais próximos, que a Venezuela não vai ficar de braços cruzados, com tudo o que isto implica. Aí, sim, é verdade, acusem-me de ingerência de uma vez, declarou-me culpado desde agora mesmo”, disse.
Por outro lado, sublinhou: “Até agora estou inocente de ingerência em nenhuma parte, mas se algo chegar a ocorrer, se se romperem as regras do jogo, haverá que jogar outro jogo.”
“Oxalá não nos obriguem, mas não ficaremos de braços cruzados”, sentenciou.
Por outro lado, fez referência ao referendo sobre a autonomia, que se realizou no último domingo, na província de Santa Cruz, mas que o Governo boliviano diz ser ilegal, e sublinhou que os resultados obtidos (favoráveis à autonomia) são “um plano contra a América do Sul”.
Esse plano, disse, está a ser aplicado também no Equador e na Venezuela, onde, disse “existem também tentativas separatistas” lideradas por opositores do seu regime.
“Já apresentaram um plano de secessão no Estado de Zúlia (800 quilómetros a oeste de Caracas), o governador (Manuel Rosales, opositor), uns deputados e o conselho legislativo de lá”, disse.
“Procurem um exército e arranquem-nos, se puderem, um pedaço da nossa pátria” enfatizou.
O Senado boliviano aprovou, na quinta-feira, a convocação de um referendo revogatório do mandato do Presidente da Bolívia, Evo Morales, e outros noves governadores.