Autor: Rui Jorge Cabral
A receita fiscal arrecadada pela Região em janeiro de 2025 foi de 76,5 milhões de euros, segundo revela o mais recente Boletim de Execução Orçamental.
E se é no IVA e no IRS que a Região arrecada mais
receita, ao nível dos aumentos da receita na comparação entre janeiro de
2024 e janeiro de 2025, destacam-se o Imposto sobre produtos
Petrolíferos (ISP), com uma subida homóloga de 27,19% e o Imposto de
Consumo sobre o Tabaco, com um aumento homólogo de 151%.
No caso do
ISP, recorde-se que os combustíveis líquidos e o gás registaram subidas
em janeiro, tendo a garrafa de gás aumentado mais de 5 euros, fruto da
aplicação de uma nova fórmula de cálculo para a fixação do preço do gás,
na sequência de uma recomendação do Tribunal de Contas.
E a receita
fiscal do ISP em janeiro foi de 5 milhões, 598 mil e 760 euros, mais
quase 1,2 milhões de euros do que os 4 milhões, 402 mil e 25 euros
arrecadados em janeiro de 2024.
Contudo e conforme apurou o Açoriano
Oriental junto do Governo Regional, “o aumento significativo do ISP em
janeiro reporta-se aos combustíveis líquidos, sendo o seu montante
inferior à média dos últimos seis meses do ano de 2024”, afirmando ainda
o executivo açoriano que esta taxa de crescimento irá diminuir “ao
longo dos meses do corrente ano”.
Já relativamente ao Imposto de
Consumo sobre o Tabaco, a Região arrecadou cerca de 9 milhões de euros
em janeiro de 2025, quando no mesmo mês do ano anterior, a receita tinha
sido de 3 milhões, 589 mil e 222 euros.
No entanto e conforme
apurou o Açoriano Oriental junto do Governo Regional, existe uma razão
para este aumento tão grande, uma vez que “a receita do tabaco de
janeiro de 2025 inclui uma verba de 5,4 milhões de euros de um acerto
relativo ao ano de 2024, pelo que a taxa de crescimento efetiva em
janeiro é de apenas 2,8%”.