Autor: Lusa / AO
Num "briefing" hoje na sede da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), em Carnaxide, o comandante Gil Martins reviu os dados apresentados terça-feira pela Direcção Geral de Recursos Florestais, segundo os quais ocorreram este ano menos 11.280 ocorrências em relação à média dos últimos cinco anos.
"Tivemos, até 31 de Agosto, 7.081 ocorrências, com 12.188 hectares de área ardida, ou seja, 30 por cento do que é média dos ultimos cinco anos anos em termos de ocorrências e seis por cento da média da área ardida", explicou o responsável, sublinhando que as médias nacionais diárias de casos de incêndio e de superfície queimada têm registado um decréscimo acentuado desde 2005.
Para o comandante Gil Martins, a "drástica" redução do número de fogos está relacionada com as campanhas de sensibilização e a consequente diminuição dos comportamentos de risco e aos dispositivos de vigilância montados pela GNR.
Apesar disso, a situação meteorológica continua a motivar o nível amarelo do estado de alerta da ANPC e das Forças Armadas até à noite de sexta-feira, com a previsão de uma subida da temperatura para os próximos três dias, ausência de chuva e ventos de leste.
"Novento e oito por cento das ocorrências tem a ver com a acção humana, mas as condições meteorológicas têm efeito na área ardida, na forma como o incêndio progride e se comporta", explicou Gil Martins.
De prevenção, a Protecção Civil tem à disposição sete grupos de reforço a incêndios florestais de norte a sul do país e quatros aviões de combate às chamas, entre eles um aerotanque pesado Canadair transferido hoje para o aeródromo de Évora.
Entre os incêndios ocorridos até 31 de Agosto, o maior deu-se a 20 de Agosto no Sardoal, em Santarém, onde arderam 1.864 hectares de povoamentos incultos e cujas causas estão a ser investigadas.
Beja, Guarda e Portalegre são os incêndios onde ocorreram os quatro maiores incêndios seguintes, cada um dos quais se alastrou por uma área entre 500 a 1.000 hectares.
Aos jornalistas, o comandante Gil Martins destacou ainda o facto de este ano a maioria dos alertas de fogo (47 por cento) ter sido dada por populares, enquanto as chamadas para o 112 representaram 26 por cento dos alertas.
Por outro lado, também tem sido a população a principal origem de alarmes falsos, acrescentou o responsável.
"Tivemos, até 31 de Agosto, 7.081 ocorrências, com 12.188 hectares de área ardida, ou seja, 30 por cento do que é média dos ultimos cinco anos anos em termos de ocorrências e seis por cento da média da área ardida", explicou o responsável, sublinhando que as médias nacionais diárias de casos de incêndio e de superfície queimada têm registado um decréscimo acentuado desde 2005.
Para o comandante Gil Martins, a "drástica" redução do número de fogos está relacionada com as campanhas de sensibilização e a consequente diminuição dos comportamentos de risco e aos dispositivos de vigilância montados pela GNR.
Apesar disso, a situação meteorológica continua a motivar o nível amarelo do estado de alerta da ANPC e das Forças Armadas até à noite de sexta-feira, com a previsão de uma subida da temperatura para os próximos três dias, ausência de chuva e ventos de leste.
"Novento e oito por cento das ocorrências tem a ver com a acção humana, mas as condições meteorológicas têm efeito na área ardida, na forma como o incêndio progride e se comporta", explicou Gil Martins.
De prevenção, a Protecção Civil tem à disposição sete grupos de reforço a incêndios florestais de norte a sul do país e quatros aviões de combate às chamas, entre eles um aerotanque pesado Canadair transferido hoje para o aeródromo de Évora.
Entre os incêndios ocorridos até 31 de Agosto, o maior deu-se a 20 de Agosto no Sardoal, em Santarém, onde arderam 1.864 hectares de povoamentos incultos e cujas causas estão a ser investigadas.
Beja, Guarda e Portalegre são os incêndios onde ocorreram os quatro maiores incêndios seguintes, cada um dos quais se alastrou por uma área entre 500 a 1.000 hectares.
Aos jornalistas, o comandante Gil Martins destacou ainda o facto de este ano a maioria dos alertas de fogo (47 por cento) ter sido dada por populares, enquanto as chamadas para o 112 representaram 26 por cento dos alertas.
Por outro lado, também tem sido a população a principal origem de alarmes falsos, acrescentou o responsável.