Açoriano Oriental
PPM/Açores repudia expressões "grosseiras e falsas" do PS sobre Governo e ilha do Corvo

O Grupo Parlamentar do PPM/Açores repudiou hoje as “expressões baixas, soezes, grosseiras e falsas” do PS a propósito da postura do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) sobre a ilha do Corvo.

PPM/Açores repudia expressões "grosseiras e falsas" do PS sobre Governo e ilha do Corvo

Autor: Lusa/AO Online

“O Partido Socialista produziu, esta semana, declarações absolutamente inaceitáveis a respeito do Governo Regional, utilizando expressões baixas, soezes, grosseiras e falsas, a respeito do desempenho deste na ilha do Corvo”, declara o PPM, em nota de imprensa, apontando a “gravidade e a falsidade das afirmações produzidas”.

O PPM refere que a visita estatutária do executivo à ilha do Corvo durante o corrente ano “não se realizou no período previamente programado devido à falta de alojamento na ilha”.

Acresce que “estando a decorrer já a pré-campanha eleitoral para a Assembleia da República, o Governo Regional decidiu realizar a visita referente a 2021 logo após as eleições legislativas de 30 de janeiro, realizando-se, posteriormente, a visita referente a 2022 no final do próximo ano”.

Segundo o PPM, se a visita “estivesse a realizar-se no presente momento, o PS estaria agora a falar de aproveitamento eleitoral no âmbito da visita estatutária”.

Na terça-feira, o Secretariado de Ilha do PS do Corvo considerou que o atual Governo dos Açores “ignora completamente” aquela ilha, por não ter ali promovido uma visita estatutária.

Em nota de imprensa, o PS referiu ser “uma desilusão ter um Governo Regional que ignora completamente a ilha do Corvo, um presidente que prefere passar uma semana nos Estados Unidos em vez de concretizar a visita estatutária à ilha do Corvo, como fez questão de anunciar e não cumprir".

Os monárquicos dos Açores, liderados por Paulo Estevão, consideram que o Governo Regional “tem, aliás, tudo para realizar uma visita triunfal à ilha do Corvo”, exemplificando que “resolveu o problema do abastecimento marítimo de mercadorias que o Governo Regional socialista deixou como herança”.

“O abastecimento está a ser feito com regularidade. Até agora não se registou uma única falha no serviço. A ilha do Corvo chegou a ficar, nos últimos dois anos, 50 dias consecutivos sem abastecimento marítimo de mercadorias e de combustível, algo que aconteceu, de forma reiterada, ao longo dos dois anos em causa", diz o PPM.

Aquele partido refere que a "falta de vontade do Governo socialista para resolver a questão do abastecimento ao longo de todo este tempo é que significou uma atitude de desprezo pela população da ilha", tendo "faltado tudo durante meses”.

“Nem sequer os produtos de Natal chegaram nos anos anteriores”, alertou.

O PPM recorda que a empresa Barcos do Pico, a quem foi adjudicado, por ajuste direto, o serviço do transporte marítimo de mercadorias, “não foi capaz de realizar, com os seus navios, uma única viagem entre as ilhas do Faial e do Corvo, ao longo de dois anos”.

O PPM salvaguarda que os serviços de urgência e de socorro, incluindo a deslocação de rebocadores, de voos extraordinários da SATA e de aviões da Força Aérea, que “tiveram de ser acionados devido à rutura de stocks, que resultou da brutal incompetência da empresa Barcos do Pico e do anterior Governo Regional socialista, custaram cerca de um milhão e trezentos mil euros ao erário público”.

“Tendo ficado amplamente demonstrada e documentada, ao longo de dois anos, a total incapacidade dos operadores regionais para abastecerem regularmente a ilha do Corvo depois do furacão Lorenzo, surpreende a falta de vergonha na cara – é disso que se trata - de alguns responsáveis atuais e até ex-deputados socialistas, para afirmarem, contra todas as evidências, o contrário”, afirma o PPM.

Os monárquicos dizem que o Governo socialista “deixou as instalações da Unidade de Saúde da ilha do Corvo ao nível do terceiro mundo e nunca reconheceu a necessidade de a requalificar”, e “foi o atual Governo Regional que se comprometeu a realizar a obra e desenhou o projeto”.

Acresce que os governos socialistas “deixaram os alunos da Escola do Corvo sem refeições escolares durante 21 anos”, tendo sido a "imensa pressão do PPM na legislatura anterior que desbloqueou o assunto”.

O PPM aponta que, no caso específico da obra de ampliação da Aerogare e do Quartel de Bombeiros da ilha do Corvo, o PS “deveria ter a competência técnica necessária para saber que o Governo Regional já transferiu a verbas inscritas no Plano para 2021 para a SATA - Gestão de Aeródromos, que é a entidade a quem compete abrir o procedimento concursal".

“O Governo Regional tem tudo para fazer uma deslocação histórica à ilha do Corvo. Nunca nenhum Governo dos Açores fez tanto pela ilha do Corvo em tão pouco tempo. As críticas do PS local ao atual Governo Regional constituem um ato desesperado de quem vê os outros fazer o que ele nem sequer ousou sonhar”, conclui o PPM.


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