Açoriano Oriental
Acidente/INEM
OLX nega ter acolhido anúncio de venda de destroços do helicóptero

O site OLX negou ter acolhido um anúncio para venda 'online' de peças do helicóptero do INEM que se despenhou no sábado em Valongo, provocando a morte dos quatro ocupantes.

OLX nega ter acolhido anúncio de venda de destroços do helicóptero

Autor: Lusa/AO Online

Sob a designação "Peças destroços helicóptero INEM", o alegado anúncio surgiu hoje nas redes sociais com uma imagem de pedaços do aparelho num enquadramento semelhante ao usado por aquele 'site' de vendas na internet, provocando uma onda de indignação.

“O anúncio em questão é falso e nunca esteve online no OLX, além de que o anúncio inclui detalhes que não são opções possíveis de incluir no OLX, como é o caso da marca e modelo do helicóptero”, assegura aquele 'site' em declaração enviada à agência Lusa.

Adiantando um preço de 115 euros, o falso anúncio propunha a venda de "várias peças do helicóptero do INEM que caiu em Valongo", entre elas, "bocados da hélice, vidro e o logótipo do INEM".

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse hoje à Lusa ter identificados os furtos das peças do helicóptero que caiu em Valongo, mas só após se concluírem os funerais das quatro vítimas irá agir.

Várias pessoas afirmaram à comunicação social que "teriam estado no local" onde o helicóptero se despenhou, na Serra de Santa Justa, em Valongo, no distrito do Porto, e retirado peças da aeronave.

Contactada pela agência Lusa, fonte do gabinete de relações públicas do INEM informou que a "decisão de avançar com uma queixa contra os autores quer do furto quer da tentativa de venda na internet está adiada até à conclusão dos funerais das vítimas".

"Temos as situações identificadas e, a seu tempo, vamos fazê-las chegar ao Conselho Diretivo para que sejam tomadas as medidas que forem entendidas como as adequadas", explicou a fonte.

A queda do helicóptero provocou a morte a quatro pessoas - dois pilotos, um médico e uma enfermeira.

A aeronave em causa é uma Agusta A109S, operada pela empresa Babcock, e regressava à sua base, em Macedo de Cavaleiros, Bragança, após ter realizado uma missão de emergência médica de transporte de uma doente grave para o Hospital de Santo António, no Porto.


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