Açoriano Oriental
Novo navio da Atlânticoline deve chegar na próxima semana aos Açores

O novo navio da Atlânticoline “Mestre Jaime Feijó”, que substitui o “Mestre Simão” na ligação entre as ilhas do Faial, Pico e São Jorge, está a caminho dos Açores e deve chegar na próxima semana.

Novo navio da Atlânticoline deve chegar na próxima semana aos Açores

Autor: AO Online/ Lusa

O anúncio foi feito pela Secretária Regional dos Transportes e Obras Públicas, Ana Cunha, que, citada em nota de imprensa, adianta que a previsão é de que a embarcação vinda das Astúrias “chegue aos Açores, concretamente à Horta [ilha do Faial], antes do final da próxima semana”.

A governante explicou que o “Mestre Jaime Feijó” “já passou por um processo de certificação e de legalização”, a que se segue “um procedimento de certificação pela Direção Geral de Recursos Naturais (DGRM)” antes que possa integrar a operação da transportadora marítima açoriana nas ilhas do triângulo (Faial, Pico e São Jorge).

Apesar de não se comprometer com datas, uma vez que “o processo de certificação não tem um prazo determinado”, a responsável pela tutela dos transportes está confiante de que, “se tudo correr bem, rapidamente entrará em operação”.

A embarcação, construída pelos estaleiros Astilleros Armon, representa um investimento de cerca de dez milhões de euros para a Atlânticoline e tem capacidade para 333 passageiros e 15 viaturas, duas das quais com 5,5 toneladas.

O “Mestre Jaime Feijó” vem substituir o “Mestre Simão” na linha verde da Atlânticoline, e junta-se ao navio “Gilberto Mariano” na operação entre as ilhas do triângulo, servindo também a linha lilás, que liga Angra do Heroísmo à Horta, com passagem pela Calheta de São Jorge.

O ‘ferry’ "Mestre Simão", com uma capacidade para 330 passageiros e oito viaturas, tinha sido construído em 2014, também nos Astilleros Armon, em Espanha, quando encalhou no porto da Madalena, em janeiro de 2018.

O relatório divulgado em agosto de 2018, pelo Gabinete de Investigação de Acidentes Marítimos e da Autoridade para a Meteorologia Aeronáutica (GAMA), concluiu que o acidente ficou a dever-se à conjugação de três ondas de "altura significativa" que deixaram o navio ingovernável.



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