Autor: Ana Carvalho Melo/Lusa
A Associação Nacional das Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE) discorda que a idade mínima para a compra e consumo de álcool suba para os 18 anos apenas para as bebidas espirituosas, enquanto a Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja (APPC) considera que a manutenção dos 16 anos como idade mínima para a venda e consumo desta bebida é “adequada” e leva em conta a realidade portuguesa.
A nova lei do álcool é discutida esta quinta-feira em Conselho de Ministros e que aumenta a idade mínima da venda e consumo de bebidas espirituosas para 18 anos, mantendo-a nos 16 anos nos casos do vinho e da cerveja.
Esta diferenciação desagrada à ANEB, que concorda, no entanto, com a subida para os 18 anos da idade mínima de venda e consumo de todas as bebidas alcoólicas.
“Não há álcool bom e álcool mau”, afirmou o secretário-geral da ANEBE, Mário Moniz Barreto, para quem esta diferenciação vai contra as recomendações comunitárias e internacionais, que defendem a harmonização da idade mínima: 18 anos.
Já o secretário-geral da APPC considera que a manutenção dos 16 anos como idade mínima para a venda e consumo desta bebida é “adequada” e leva em conta a realidade portuguesa.
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