Açoriano Oriental
Norte-americano Mark Ravelli vence o II Torneio Golfe Atlântico

O norte-americano Mark Ravelli foi a grande figura da segunda edição do Torneio Golfe Atlântico, disputado no dia de ontem no Campo de Golfe da Batalha. Em 2023 o evento regressa à ilha da Madeira


Autor: Arthur Melo

Há quem diga que a sorte costuma acompanhar os principiantes e a prestação de Mark Ravelli, ontem no Campo de Golfe da Batalha, pode muito bem encaixar neste dito popular.

O antigo diretor de uma escola primária na cidade de Gavelston, no estado do Texas, Estados Unidos da América, venceu o primeiro torneio no qual participou  desde que se mudou para os Açores no passado mês de março.

“Este foi o primeiro torneio que participei. Não joguei mais cedo porque os meus tacos apenas chegaram do Texas há sensivelmente três semanas. Estou de coração cheio porque nunca pensei no resultado. Viva Portugal!”, expressou o vencedor da classificação Net, com 49 pontos.

Em Gross, e com cinco pancadas acima do par, Frederico Pinto foi o vencedor (com 31 pontos) da prova que inicialmente estava agendada para o Campo de Golfe das Furnas.

As chuvas verificadas nos dias anteriores obrigaram a organização, no sábado, a transferir toda a logística para o campo situado nos Fenais da Luz e com a boa colaboração da meteorologia, o torneio decorreu sob o signo do bom tempo e, como vincou o administrador da Açormedia, Pedro Melo, acabou por se tornar num enorme sucesso.

“Apesar da incerteza do tempo, acabamos por ter um dia cheio  sol, o que permitiu que a prova fosse bastante disputada. Globalmente foi um grande sucesso, com uma grande participação de jogadores da Madeira”, vincou o responsável pelo mais antigo jornal português em publicação, ao mesmo tempo que apelou à inscrição dos jogadores açorianos na terceira edição da prova, em 2023, na Madeira.

A ‘pérola’ do Atlântico, que recebera a primeira edição em 2021, esteve representada por 17 jogadores e todos regressaram ao Funchal com recordações da sua passagem pela Região, uma oferta da Marca Açores.

Nas diversas classificações do torneio, a representação madeirense também mostrou as suas potencialidades, principalmente as senhoras que arrecadaram primeiros lugares.

Anna Stoldt, do Santo da Serra, foi a vencedora da classificação de Senhoras com 41 pontos, conquistando também o primeiro lugar na classificação da Categoria IV.
Já Victor Cruz, com 43 pontos, venceu a Categoria III, enquanto Diogo Pinto, com 37 pontos, foi o vencedor das Categorias I e II.

Henrique Sousa foi o vencedor entre os Juniores, terminando os 18 buracos dos Percursos A e B do Campo de Golfe da Batalha com 34 pontos.

O presidente da VerdeGolf Country Club, Vasco Amaral,  realçou que este foi o segundo torneio do ano “que abriu fronteiras e que contou com outros parceiros e jogadores de fora da Região”, sublinhando que “este é o caminho que o golfe tem de seguir” no futuro.

O II Torneio Golfe Atlântico foi uma organização dos jornais Açoriano Oriental e Diário de Notícias  da Madeira com o apoio da VerdeGolf Country Club e contou com os patrocínios da Visit Açores, Marca Açores, SAAGA, Visit Madeira e FN Hotelaria, assim como os apoios da Bensaude, Rei dos Queijos, PRA Advogados, Ourivesaria Onix, TAP Air Portugal, Filorga e Mulher do Capote.


Mark Ravelli supera Victor Cruz na grande finalíssima

O putting green da Batalha assistiu a um dos momentos mais emocionantes do II Torneio Golfe Atlântico. O Putting Challenge by TAP  não só colocou à prova a destreza, frieza e capacidade dos participantes, como foi também o desafio que tinha um dos mais aliciantes prémios em disputa: uma viagem para duas pessoas, a bordo de um avião da TAP, para qualquer destino na Europa.

A tarefa, não sendo de todo impossível, não se afigurava fácil. A distância, o relevo, as folhas espalhadas no green e algum vento ajudaram a elevar ainda mais a dificuldade do desafio.

Cada participante tinha duas oportunidades e Mark Ravelli, depois de compreender o que ali se estava a passar, teve a primeira explosão de alegria no segundo putt, quando meteu a bola no buraco. Pouco depois, Victor Cruz aproximou-se e quase de forma tão natural como é o ato de respirar, cumpriu o desafio à primeira.

O lote de 71 candidatos ficou reduzido a dois e, na finalíssima, o norte-americano que fartou-se da violência que tomou conta dos Estados Unidos da América, principalmente os tiroteios que amiúde acontecem em escolas norte-americanas,  cumpriu o desafio à primeira, arrecadando o prémio final.

Os restantes prémios especiais ficaram distribuídas da seguinte forma: Marina Kolesnik fez o Drive mais Longo no B1, enquanto Diogo Pinto venceu este mesmo prémio mas no A6; o Nearest to the Pin foi conquistado por Gill Riley (B9) e Manuel Lima (A8).


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