Autor: Lusa
“Vamos, no sentido de solicitar ao senhor Presidente da República que use das suas prerrogativas políticas, pedir que não permita a apresentação de um segundo Orçamento nesta casa e que dissolva o parlamento dos Açores para devolver a voz aos açorianos”, declarou o deputado da Iniciativa Liberal (IL).
Nuno Barata falava aos jornalistas nos passos perdidos do parlamento açoriano, na Horta, após o Plano e o Orçamento da região para 2024 terem sido chumbados com os votos contra da IL, PS e BE, as abstenções do Chega e do PAN.
Os partidos que integram o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) e o deputado independente Carlos Furtado (ex-Chega) votaram a favor dos documentos.
O liberal lembrou que o atual Governo Regional foi constituído com base numa solução política que teve a interferência do Presidente da República em 2020 e afirmou que a IL “não tem medo do povo”.
Nuno Barata criticou ainda a atuação do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) ao longo da legislatura e também condenou a proposta de Orçamento, que acabou rejeitada no parlamento açoriano.
“É um Orçamento socialista. É um Orçamento com o maior pendor socialista da história da autonomia. É um Orçamento que apenas tinha medidas para mitigar a pobreza e não para retirar pessoas da pobreza”, vincou.