Autor: Lusa/AO Online
“Num assunto tão sério, temos de ter cuidado com quaisquer conclusões precipitadas” e esperar por “uma investigação cuidadosa”, atualmente ainda em curso, considerou o chanceler alemão, Olaf Scholz, em conferência de imprensa hoje realizada à margem da cimeira do G20 (grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia), que decorre na Indonésia.
“Estamos, obviamente, a trocar informações dos nossos serviços de segurança para coordenar a investigação”, disse, após um encontro entre os países da Aliança Atlântica (NATO) presentes no G20.
Scholz referiu ainda que um dos resultados do G20 é o reforço do isolamento do Presidente russo, Vladimir Putin.
“Tenho certeza de que um resultado desta cimeira é que o Presidente russo está, com sua política, quase sozinho no mundo”, disse.
Também o Presidente de França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, apelaram à realização das “verificações necessárias” para apurar a origem da explosão na Polónia, perto da fronteira com a Ucrânia.
Os dois líderes, que estiveram hoje reunidos num pequeno-almoço à margem do G20, reafirmaram o compromisso com a paz e discutiram as consequências da guerra no mercado de energia e na segurança alimentar.
Os dois responsáveis sublinharam, de acordo com uma mensagem divulgada pela presidência francesa, que “esta crise deve constituir um acelerador” para a transição energética e prometeram trabalhar em conjunto e aprofundar os laços bilaterais.
Macron também expressou a Modi a “disponibilidade de França” para colaborar com a Índia face às dificuldades do mercado agrícola.