Açoriano Oriental
Federação Agrícola dos Açores espera continuidade dos apoios do Governo Regional em 2023

A Federação Agrícola dos Açores afirmou esta sexta feira estar convicta de que o Governo Regional vai, em 2023, manter os compromissos com o setor, devendo manter-se os apoios que, este ano, foram de cerca de 60 milhões de euros.

Federação Agrícola dos Açores espera continuidade dos apoios do Governo Regional em 2023

Autor: Lusa /AO Online

“Apesar de sabermos que vai haver reduções, no setor os compromissos assumidos vão continuar. Se houver uma redução, será residual. No orçamento anterior [de 2022] houve 60 milhões de euros para a agricultura. Penso que estaremos a falar dentro desse valor”, afirmou Jorge Rita, após uma reunião com o líder do Governo Regional na sede da Presidência em Ponta Delgada, no âmbito da elaboração das antepropostas de Plano e Orçamento para 2023, que devem ser discutidos em novembro na Assembleia Regional.

O responsável notou que não foram abordados ou reivindicados montantes, mas disse ter ficado convicto de que o apoio do executivo ao setor será para continuar.

As “ajudas aos rendimentos dos trabalhadores e as infraestruturas agrícolas” serão algumas das prioridades, adiantou.

Relativamente ao próximo ano, acrescentou, a “grande preocupação transversal a todos tem a ver com a inflação e aumento das taxas de juro”.

As reivindicações mais concretas dos agricultores estão, ainda, dependentes da avaliação que vier a ser feita das medidas nacionais.

“Quanto às que forem necessárias ser reforçadas, a expectativa é que a região o faça”, disse.

O presidente da Federação Agrícola admitiu, contudo, que, “de forma transversal, a agricultura começa a sair do sufoco” em que estava há um ano.

“Os aumentos do leite [pago à produção] eram residuais. Hoje a situação não está como desejávamos, mas está mais próxima. Estou convencido de que a média, por indústria, será de 22 cêntimos [de aumento do preço do leite pago à produção]”, indicou.

O Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) depende do apoio dos partidos que integram o executivo e daqueles com quem tem acordos de incidência parlamentar (IL, Chega e deputado independente) para ter maioria absoluta na Assembleia Legislativa Regional.



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