Açoriano Oriental
Exposição de arte sacra no Nordeste

A Casa João de Melo tem patente uma exposição de arte sacra da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, da freguesia da Achadinha.


Autor: Susete Rodrigues/AO Online

A mostra enquadra-se na temática "FIDEI NOSTRAE, a nossa fé", que fecha o calendário expositivo do município em ambas as salas da autarquia, nomeadamente na Vila do Nordeste e na Casa João de Melo, indica nota de imprensa.


“A igreja paroquial de Nossa Senhora do Rosário tem uma coleção de arte sacra muito rica e diversificada, com variadas esculturas e outras alfaias litúrgicas de grande valor artístico e cultural, que vão desde o século XVI até à atualidade, o que motivou a autarquia a individualizar a Achadinha no contexto municipal”, explica a autarquia do Nordeste.


Com base nas peças expostas, foi possível aprofundar o estudo da história da freguesia, que remonta aos tempos do povoamento da ilha de São Miguel, e perceber o papel que a Igreja, a religião e a fé tiveram na evolução desta comunidade que cresceu quase isolada, numa pequena terra aplanada sobranceira ao mar.


“Desde a fundação do povoado, passando pelos lugares de culto, e abordando a história da padroeira e dos santos protetores que se encontram na igreja, até aos rituais litúrgicos, às paramentarias usadas e às características únicas encontradas na Achadinha, este trabalho proporciona uma reflexão sobre a importância da fé em diferentes manifestações culturais e artísticas da freguesia”.


A nota de imprensa explica ainda que “percorrendo a sua história, dá-se a conhecer algumas das vicissitudes que a população enfrentou ao longo de aproximadamente cinco séculos de existência, munida de um espírito de tenacidade admirável e fortalecida por uma inabalável devoção religiosa que ainda hoje se observa”.

A exposição dá destaque a um conjunto notável de esculturas religiosas que se encontravam guardadas na igreja, como é o caso de Santo Antão (século XVI), Nossa Senhora do Rosário (século XVII) e São Bento (século XVIII), que nos ajudam a compreender não só a história da Achadinha como a evolução dos rituais litúrgicos e das diferentes formas de celebração promovidas pela Igreja Católica.

A mostra ficará patente ao público até finais de janeiro do próximo ano.


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