Açoriano Oriental
Criação do “Coletivo Açores 2050”

Foi criado o 'Coletivo Açores 2050', composto por militantes e simpatizantes do Partido Socialista, que propõe-se, com os contributos de todos quantos queiram integrar este desafio, pensar o futuro dos Açores, de forma livre e aberta.

Criação do “Coletivo Açores 2050”

Autor: Susete Rodrigues/AO Online

Segundo nota, o 'Coletivo Açores 2050', “aberto a militantes e simpatizantes do PS-A, pretende ser um fórum plural, de discussão aberta de temas políticos”, contribuindo para a vitalidade e densificação do “debate político dentro das estruturas do partido, como também para a sua cada vez mais alargada e próxima ligação à sociedade, promovendo uma maior sintonia com aqueles que são os verdadeiros anseios e aspirações dos cidadãos”.


O “Coletivo Açores 2050” pretende, também, através de debates e fóruns de discussão, uma reflexão sobre o futuro dos Açores no quadro das políticas progressistas e do socialismo democrático.


Neste sentido, está previsto para o próximo dia 11 de dezembro, em Ponta Delgada, um fórum de debate sobre políticas económicas, denominado 'Diálogos Coletivos', centrado no Quadro 20/30 e nas verbas do PRR, na perspetiva da sua “aplicação à região e com vista ao seu melhor aproveitamento com o intuito de um desenvolvimento sustentado e sustentável, mas, sobretudo, equitativo e gerador de riqueza”, explica a mesma nota.


No Manifesto enviado à comunicação social, o 'Coletivo Açores 2050', refere que passado um ano das eleições regionais, os Açores “vivem hoje uma nova realidade política, marcada pela governação errática e inábil de uma amálgama de várias ideologias de direita que, unidas numa coligação negativa, acederam, oportunisticamente, ao poder e que tardam, por incapacidade própria, em se conseguir afirmar e, mais grave, em apresentar uma estratégia e um rumo para o arquipélago, como se constatou pela imensa dificuldade da coligação em formar governo, e deste em governar, acometido por sucessivas polémicas, algumas, como as mais recentes, extremamente penalizadoras dos interesses dos Açores”.


O Manifesto diz, ainda, que “importa, mais do que nunca, enunciar alternativas políticas que defendam intransigentemente o Estado Social, a Sustentabilidade Ambiental, a Inovação Tecnológica e um Desenvolvimento Económico que promova uma distribuição de riqueza equitativa, justa e solidária, que são a base e o horizonte de um futuro melhor para todos os açorianos”.


Confrontados com as ondas de choque do pós-pandemia, os Açores “encontram-se num momento de viragem fundamental, em que, sem a orientação certa e as escolhas corretas, correremos todos o risco de hipotecar o nosso desenvolvimento futuro por muitas gerações”, adianta o Manifesto, acrescentando que “os múltiplos desafios da reforma da autonomia e do sistema político, da reforma da administração, da transição digital e da alteração de modelos económicos e de organização social colocam-nos, a todos, perante a enorme responsabilidade de dar o melhor das nossas capacidades em prol do bem-comum e das gerações futuras”.


O “Coletivo Açores 2050” propõe-se, com os contributos de todos quantos queiram integrar este desafio, pensar o futuro dos Açores, de “forma livre e aberta, procurando catalisar a mudança (onde ela seja necessária), incentivar as cisões com formas antigas e obsoletas de estar na política (onde elas ainda grassem) e promover um verdadeiro desenvolvimento económico e social, com ações concretas e resultados palpáveis, para todos os cidadãos. Pretende o “Coletivo Açores 2050”, através desta abertura ao debate, estender a toda a sociedade a propositura de novas e diferentes formas de agir sobre as circunstâncias atuais da região”, lê-se no Manifesto.


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