Autor: Lusa/AO online
Para os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Ponta Delgada, o problema - no geral - resulta do facto de ao longo dos anos se terem construído fossas nas traseiras das habitações como destino final das redes prediais (canalizações e esgostos do interior dos edifícios). Ora a maior parte das moradias são em banda contínua e, agora, muitos proprietários têm que fazer obras para se poderem ligar à rede pública. Partir soalhos ou ter que instalar um sistema de bombagem torna-se desmotivador, mesmo que a tarifa de ligação para quem tem a “caixa” junto à porta (a maior parte das situações), represente 81,50 euros. Daí que os SMAS e também a edil de Ponta Delgada considerem que o crescimento da taxa de ligações se tenha revelado até razoavelmente alta. Berta Cabral diz que a Câmara Municipal de Ponta Delgada vai manter uma atitude pedagógica junto dos munícipes ( privados ou colectivos, como estabelecimentos comerciais), acentuando a disponibilidade da autarquia para quaisquer dúvidas que se coloquem ao nível de projectos ou logística, por exemplo.
“Há metas comunitárias que nós temos que cumprir mas, independentemente da obrigação legal, todos temos que ter consciência ambiental”, alerta a presidente a propósito. Reconhecendo que as obras de saneamento básico são das “mais delicadas” para os municípios, porque além dos altos custos financeiros, “transtornam” não tendo depois “qualquer tipo de visibilidade”, Berta Cabral sublinha, contudo, que “são investimentos que determinam o crescimento sustentável da cidade e o bem-estar das gerações futuras”. “Aí é que é preciso um grande esforço por parte de todos”, apela. Até finais de 1993 apenas tinha sido construída uma rede unitária de esgotos domésticos e pluviais em dois dos bairros da cidade de Ponta Delgada (Económico e da Misericórdia). Os dados dos SMAS dão conta de que Ponta Delgada “já atingirá a quota de 94,66 por cento de arruamentos dotados de saneamento a muito curto prazo, o que coloca a cidade para além das perspectivas do Peaasar II que só termina em 2013”. Contando com projectos aprovados, em fase de lançamento ou já adjudicados.
“Alguns ainda não estão concluídos, não por falta de vontade mas porque há muitas obras a decorrer ao mesmo tempo na cidade e não podemos sacrificar mais as pessoas e o trânsito”, explica Berta Cabral.
Em termos de execução, em 31 de Dezembro de de 2007 e em relação às freguesias citadinas (Santa Clara, São José, São Sebastião e São Pedro), os arruamentos dotados de rede de drenagem de águas residuais domésticas representavam mais de 84, 59% do total.
Ao nível do atendimento (casas servidas, pois nem todas as ruas têm o mesmo número de habitações) era de 78, 93 por cento na cidade (ou seja, 8918 consumidores atendidos em 11298 existentes). Refira-se que entre 2001 e 2008 (contando com o valor orçamentado para o ano em curso), o investimento feito em saneamento pelo município atinge cerca de 11 milhões de euros.
Isto contando com a obra de remodelação da ETAR da Pranchinha que deverá estar concluída no final deste ano e que passará a conferir um nível de tratamento secundário, com desodorização, aos efluentes na cidade de Ponta Delgada.
“Há metas comunitárias que nós temos que cumprir mas, independentemente da obrigação legal, todos temos que ter consciência ambiental”, alerta a presidente a propósito. Reconhecendo que as obras de saneamento básico são das “mais delicadas” para os municípios, porque além dos altos custos financeiros, “transtornam” não tendo depois “qualquer tipo de visibilidade”, Berta Cabral sublinha, contudo, que “são investimentos que determinam o crescimento sustentável da cidade e o bem-estar das gerações futuras”. “Aí é que é preciso um grande esforço por parte de todos”, apela. Até finais de 1993 apenas tinha sido construída uma rede unitária de esgotos domésticos e pluviais em dois dos bairros da cidade de Ponta Delgada (Económico e da Misericórdia). Os dados dos SMAS dão conta de que Ponta Delgada “já atingirá a quota de 94,66 por cento de arruamentos dotados de saneamento a muito curto prazo, o que coloca a cidade para além das perspectivas do Peaasar II que só termina em 2013”. Contando com projectos aprovados, em fase de lançamento ou já adjudicados.
“Alguns ainda não estão concluídos, não por falta de vontade mas porque há muitas obras a decorrer ao mesmo tempo na cidade e não podemos sacrificar mais as pessoas e o trânsito”, explica Berta Cabral.
Em termos de execução, em 31 de Dezembro de de 2007 e em relação às freguesias citadinas (Santa Clara, São José, São Sebastião e São Pedro), os arruamentos dotados de rede de drenagem de águas residuais domésticas representavam mais de 84, 59% do total.
Ao nível do atendimento (casas servidas, pois nem todas as ruas têm o mesmo número de habitações) era de 78, 93 por cento na cidade (ou seja, 8918 consumidores atendidos em 11298 existentes). Refira-se que entre 2001 e 2008 (contando com o valor orçamentado para o ano em curso), o investimento feito em saneamento pelo município atinge cerca de 11 milhões de euros.
Isto contando com a obra de remodelação da ETAR da Pranchinha que deverá estar concluída no final deste ano e que passará a conferir um nível de tratamento secundário, com desodorização, aos efluentes na cidade de Ponta Delgada.