Autor: Lusa/AO Online
Gonçalo Alves, Jorge Silva e Telmo Pinto, com dois golos cada, foram os melhores marcadores de Portugal, contribuindo para uma vitória justa e ‘gorda’, por uma diferença semelhante ao que Portugal só conseguira em 2014 (13-3), antes do confronto com a França, surpreendente vencedora do jogo frente à candidata Itália, no primeiro jogo do dia, por 8-5.
A Espanha, campeã em título, não sentiu dificuldades e ‘despachou’ Andorra por 10-0, no primeiro dia de um campeonato em que Portugal procura resgatar, em Paredes, o título perdido em Lordelo, no mesmo concelho, em 2012.
Como se esperava, o combinado luso procurou assumir a iniciativa e ter o controlo do jogo, mas os alemães foram quem primeiro criou perigo, em duas transições, por Matz Zilken, com Girão, que completou a 96.ª internacionalização, a travar os remates com duas boas intervenções.
A reação lusa chegou a seguir por Gonçalo Alves, com o avançado do FC Porto e melhor marcador da Liga (até à interrupção do campeonato para a realização do Europeu), com 20 golos, a desbloquear o marcador, à segunda tentativa, com um remate de meia distância, aos oito minutos.
A Alemanha sentiu o golo, numa fase em que Portugal ganhava rapidamente a bola e acumulava ataques junto da baliza de Moritz, cujo ‘ferro’ viria a sentir a potência de remate de Jorge Silva, antes mesmo de Telmo Pinto anotar o segundo para Portugal, aos 13.
A superioridade dos pupilos de Renato Garrido acentuava-se e a qualidade da rotação relativamente ao combinado alemão reforçava a ideia, não estranhando o terceiro tento luso, por Jorge Silva, mais uma vez com um remate de longa distância, aos 18 minutos, fixando o resultado ao intervalo.
A história da segunda parte resume-se ao natural avolumar do resultado por parte do cinco luso, sempre mais rápido com e sem bola, face a uma Alemanha aparentemente conformada e sem revelar grande capacidade de reação.
Gonçalo Alves, Telmo Pinto, Jorge Silva, Henrique Magalhães, Telmo Pinto, Diogo Rafael, João Rodrigues e ‘Rafa’ anotaram os restantes golos, numa segunda parte em que foram evidentes as diferenças de qualidade entre as duas seleções, acabando por funcionar como um bom ensaio de Portugal para o encontro da segunda jornada, na terça-feira, diante da França.