Açoriano Oriental
Passageiros nos transportes públicos cresce 89% em julho, mas aquém de valores pré-pandemia

O número de passageiros que utiliza os transportes coletivos públicos continua a aumentar e cresceu 89% entre os meses de julho de 2021 e 2022, mas mantém-se aquém dos valores anteriores à pandemia, divulgou hoje o governo.

Passageiros nos transportes públicos cresce 89% em julho, mas aquém de valores pré-pandemia

Autor: Lusa /AO Online

Em comunicado, o gabinete do ministro do Ambiente e da Ação Climática dá conta de que se mantém uma “tendência de recuperação do número de passageiros nas empresas de transportes coletivos” tutelados pelo governo.

“Em termos agregados e face ao período homólogo de 2021, no Metropolitano de Lisboa, no Metro do Porto e na Soflusa/Transtejo a procura aumentou 89%”, refere o ministério, sublinhando que são ainda dados provisórios.

No entanto, admite que, apesar do aumento do número de passageiros, estes valores ainda estão abaixo dos que se registavam em julho de 2019, “quando a operação das empresas ainda não tinha sido afetada pela pandemia de covid-19”, e refere que “o número de passageiros verificado até julho de 2022 representa 76% da procura registada no período homólogo de 2019”.

No Metropolitano de Lisboa, por exemplo, o transporte coletivo que movimenta mais pessoas, mais de 74 mil pessoas escolheram este meio de deslocação na cidade durante o mês de julho de 2022, bastante acima das quase 38 mil que o tinham feito em julho de 2021, mas ainda distante das quase 105 mil que viajavam em julho de 2019, antes da pandemia de covid-19.

O Ministério do Ambiente e da Ação Climática aproveita para lembrar que reforçou com 662 milhões de euros os transportes públicos no triénio 2019/2021, através do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART), do Programa de Apoio à Densificação e Reforço da Oferta de Transporte Público (PROTransP) e de dotações extra para manter a oferta durante a pandemia.

Diz ainda que no Orçamento do Estado ficaram definidos 138,6 milhões de euros para o PART, aos quais ainda se podem somar mais 100 milhões de euros “para assegurar os níveis de oferta (…) tendo em conta um cenário mais adverso dos efeitos da crise pandémica no sistema de mobilidade”, e que o PROTransP foi reforçado com 20 milhões de euros.


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