Açoriano Oriental
Moradores do Paim exigem despejo de pessoas acampadas

Residentes da zona do Paim denunciam um “flagelo” na Rua Francisco Maria Supico e pedem medidas urgentes para o despejo de pessoas acampadas em terrenos privados

Moradores do Paim exigem despejo de pessoas acampadas

Autor: Ana Carvalho Melo

Moradores da zona do Paim pedem que sejam tomadas diligências para realizar o despejo das pessoas acampadas em terrenos ao lado de prédios no Paim.

Num e-mail enviado à Junta de Freguesia de São José, assim como aoAçoriano Oriental, os moradores da zona do Paim descrevem como um “flagelo” a situação atual na Rua Francisco Maria Supico, na zona do Paim, onde um terreno está a ser ocupado por pessoas acampadas.

“Desde a venda de droga de manhã à noite, ao descarte de seringas usadas na via pública e desacatos”, descrevem. Nesse sentido, apelam para que, “sendo os terrenos propriedade de alguém, seja esse proprietário a tomar medidas”.

“Não são os contribuintes que vivem nessa zona que vão continuar a ser lesados, principalmente por se tratar de uma zona residencial, frequentada por pessoas de todas as idades, nem os donos de pequenos negócios, que veem os seus estabelecimentos constantemente sujos devido a necessidades fisiológicas”, reclamam os moradores.

Ao Açoriano Oriental, João Pedro Barbosa, morador nesta zona da cidade, descreveu que quer de dia quer de noite é frequente encontrar pessoas a pessoas a dormir à porta do prédio, a vasculhar nos carros estacionados, as revirando lixeiras, criando um clima de insegurança. Situações que já o levaram em mais do que uma situação a contactar a Polícia de Segurança Publica.

Contactado pelo Açoriano Oriental, o presidente da Junta de Freguesia de São José, Jorge Oliveira, revelou que a autarquia local tem conhecimento desta situação em específico, assim como de outras semelhantes em outras área da freguesia, e que tem diligenciado junto das diversas entidades para encontrar soluções.

Jorge Oliveira revelou ainda que a Junta de Freguesia de São Pedro tem vindo a comunicar estas situações à Polícia Municipal, assim como à Polícia de Segurança Pública, e que tem também colaborado com os Serviços de Ação Social da Câmara Municipal de Ponta Delgada para encontrar soluções para estas situações.

“Sempre que somos informados de uma situação, reportamos às entidades competentes, à Polícia Municipal e à PSP, que têm feito algumas intervenções. Agora, concordo que há mais a fazer, e que estas situações não se estão a resolver com a rapidez que gostaríamos”, afirmou, salientando que se trata de um conjunto de situações que deve ser tratado de forma integrada entre diversas entidades.

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