Açoriano Oriental
Covid-19
Madeira administrou 4.578 primeiras doses da vacina na última semana, 32% do total

A Madeira administrou, em cerca de uma semana, 14.461 vacinas contra a covid-19, das quais 4.578 dizem respeito a primeiras doses, anunciou hoje o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos.

Madeira administrou 4.578 primeiras doses da vacina na última semana, 32% do total

Autor: Lusa /AO Online

Este número diz respeito ao período entre 19 de novembro, data em que entraram em vigor as novas medidas restritivas para combater a covid-19, e hoje.

“O número de vacinas administradas foi de 14.461 vacinas, das quais 4.578 foram primeiras doses, 32% do total das vacinas administradas”, salientou o governante, no Funchal, na conferência de imprensa semanal para fazer o ponto de situação da pandemia na região.

No mesmo período, foram realizados 123.712 testes à covid-19, revelou o secretário regional da Saúde, acrescentando que na passada sexta-feira foi batido um recorde de 25.847 testes efetuados.

“De salientar que o número de casos positivos corresponde a 0,4% dos testes realizados até então”, afirmou.

Desde sábado, é obrigatório apresentar tanto o certificado de vacinação como o comprovativo de teste para entrar em espaços desportivos, restaurantes, cabeleireiros, hotéis, ginásios, bares e discotecas, eventos culturais, cinemas, atividades noturnas, jogos, casinos e outras atividades sociais similares.

Há outros locais onde apenas um dos dois documentos é necessário, como supermercados e mercearias, transportes públicos, farmácias e clínicas ou igrejas.

Confrontado com a falta de fiscalização das novas medidas, Pedro Ramos contrapôs que “as exigências e os requisitos estão a ser cumpridos”, segundo os relatos que tem de cidadãos e amigos.

O secretário regional da Saúde destacou também que estas normas são “uma obrigatoriedade moral, social, até porque continuam a morrer de pessoas”.

Questionado sobre se a fiscalização por parte de entidades com as forças de segurança e a Autoridade Regional das Atividades Económicas foi reforçada, Pedro Ramos remeteu esses esclarecimentos para as próprias entidades.

Relativamente à vacinação das 14.715 crianças com idades entre os 05 e os 11 anos, o Governo Regional (PSD/CDS-PP) quer “vacinar com a celeridade necessária até ao dia 31 de dezembro todas as crianças”, com autorização dos pais, “para que o ano escolar possa já começar com a primeira dose administrada”.

Interrogado também sobre a nova variante Ómicron, Pedro Ramos notou que o controlo das entradas na região autónoma não se altera, desvalorizando para já a nova estirpe, inicialmente detetada na África do Sul.

A Madeira regista 210.000 pessoas com a vacinação iniciada e 209.000 cidadãos com a vacinação completa, indicou, acrescentando que a dose de reforço “atinge já 29.605” utentes.

Desse universo que já tomou a terceira dose, “45% são profissionais do Serviço Regional de Saúde” e 2.192 vacinas foram administradas aos utentes e funcionários das estruturas residenciais para idosos.

O responsável pela Saúde destacou igualmente que 81% dos jovens entre os 12 e 17 anos “tem já a vacinação completa”.

Segundo o secretário regional, registam-se na área da saúde 35 casos ativos, 52 nas estruturas residenciais para idosos e similares e 135 nas escolas da região.

A Madeira registou hoje uma morte associada à covid-19, elevando para 101 o número de óbitos, e 72 novos casos de infeção, anunciou a Direção Regional da Saúde (DRS), contabilizando 710 infeções ativas.

A covid-19 provocou pelo menos 5.193.392 mortes em todo o mundo, entre mais de 260,44 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.417 pessoas e foram contabilizados 1.142.707 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar uma maior infecciosidade.


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