Autor: Lusa/AO Online
No exterior da catedral, onde foram colocadas flores em memória das vítimas, centenas de pessoas faziam fila horas antes do início da missa, descreve a agência Efe.
Os reis Harald V e Sonia, acompanhados pela princesa Marta Luisa, e o primeiro-ministro, Jens Stoltenberg, juntamente com outros membros do Governo, ocuparam os primeiros lugares do tempo, que estava cheio uma hora antes do início das celebrações.
A cerimónia, transmitida em direto pela televisão pública NRK, foi dominada por uma emoção contida, com palavras que recordaram as vítimas e referências à dor causada pelos atentados em todo o país, mas também foram deixadas muitas mensagens otimistas.
“A luz brilha na escuridão e a escuridão não venceu”, afirmou o bispo de Oslo, Ole Christian Kvarme, citado pela Efe.
A 22 de julho de 2011, o extremista de direita, então com 32 anos, colocou primeiro uma bomba com cerca de uma tonelada perto da sede do governo em Oslo, que vitimou oito pessoas e provocou elevados estragos no centro da capital.
Pouco depois, disfarçado de polícia, dirigiu-se para a ilha de Utoeya, onde a juventude do Partido Trabalhista (no poder) organizava um acampamento de verão. Fortemente armado, abateu a tiro 69 pessoas, na maioria jovens entre os 14 e os 20 anos.
O extremista justificou o ato como uma resposta ao “perigo marxista” e à “multiculturalidade”. Assegurou que agiu sozinho e negou a existência de células de extrema-direita organizadas no país.