Autor: Lusa / AO online
“Estavam todos envolvidos nessa actividade criminosa que é o tráfico de droga”, disse Benjamim Correia (o “Marcelo”), de 38 anos, numa alusão ao grupo de seguranças da Ribeira e ao dono de um stand na zona do Falcão, que lhes forneceria os automóveis de que precisavam.
O perfil alegadamente violento dos arguidos - principalmente de Bruno “Pidá”, Mauro Santos e Fernando Martins “Beckham” - foi igualmente sublinhado pela testemunha: “andavam juntos e armavam zaragatas no Porto. Todo o Porto sabe disso”.
Benjamim Correia presenciou apenas um dos episódios alvo deste julgamento, um tiroteio na esplanada da Ribeira, tendo atribuído responsabilidades pelo sucedido ao grupo de Bruno “Pidá”.
Numa inquirição marcada por alguma crispação, a testemunha declarou, dirigindo-se aos advogados de defesa: “Sei que este é o julgamento da vossa vida. Mas também é da minha. Estamos a julgar a morte do meu irmão”.
Entretanto, a juíza-presidente, Manuela Paupério, determinou que as defesas passassem a questionar a testemunha por seu intermédio, depois de algumas perguntas não relacionadas directamente com o processo terem sido feitas.
Quanto ao momento do homicídio de Ilídio Correia, o irmão contou que chegou ao local poucos minutos depois do sucedido.
Disse ainda que Ilídio começou a temer pela sua vida após começar a receber ameaças de morte por mensagens de telemóvel.
Neste processo, estão em julgamento nove arguidos, cinco dos quais (Bruno Pinto “Pidá”, Mauro Santos, Fernando Martins “Beckam”, Ângelo Ferreira “Tine” e Fábio Barbosa “Suca”) terão tido implicação directa no homicídio do segurança de origem cabo-verdiana Ilídio Correia, de 33 anos.
Embora seja da responsabilidade de um colectivo das Varas Criminais do Porto, o julgamento está a realizar-se, sob fortes medidas de segurança, no Palácio da Justiça.
Este julgamento, agora com sessões apenas às terças-feiras, vai passar a fazer-se ao ritmo bissemanal (terças e quintas-feiras), a partir de 06 de Outubro, data da próxima audiência.
Sobre as razões da espiral violenta na origem do homicídio do seu irmão, Benjamim Correia declarou: “Justificação para os tiros? Não há! Se foram eles? Foram!”.
O perfil alegadamente violento dos arguidos - principalmente de Bruno “Pidá”, Mauro Santos e Fernando Martins “Beckham” - foi igualmente sublinhado pela testemunha: “andavam juntos e armavam zaragatas no Porto. Todo o Porto sabe disso”.
Benjamim Correia presenciou apenas um dos episódios alvo deste julgamento, um tiroteio na esplanada da Ribeira, tendo atribuído responsabilidades pelo sucedido ao grupo de Bruno “Pidá”.
Numa inquirição marcada por alguma crispação, a testemunha declarou, dirigindo-se aos advogados de defesa: “Sei que este é o julgamento da vossa vida. Mas também é da minha. Estamos a julgar a morte do meu irmão”.
Entretanto, a juíza-presidente, Manuela Paupério, determinou que as defesas passassem a questionar a testemunha por seu intermédio, depois de algumas perguntas não relacionadas directamente com o processo terem sido feitas.
Quanto ao momento do homicídio de Ilídio Correia, o irmão contou que chegou ao local poucos minutos depois do sucedido.
Disse ainda que Ilídio começou a temer pela sua vida após começar a receber ameaças de morte por mensagens de telemóvel.
Neste processo, estão em julgamento nove arguidos, cinco dos quais (Bruno Pinto “Pidá”, Mauro Santos, Fernando Martins “Beckam”, Ângelo Ferreira “Tine” e Fábio Barbosa “Suca”) terão tido implicação directa no homicídio do segurança de origem cabo-verdiana Ilídio Correia, de 33 anos.
Embora seja da responsabilidade de um colectivo das Varas Criminais do Porto, o julgamento está a realizar-se, sob fortes medidas de segurança, no Palácio da Justiça.
Este julgamento, agora com sessões apenas às terças-feiras, vai passar a fazer-se ao ritmo bissemanal (terças e quintas-feiras), a partir de 06 de Outubro, data da próxima audiência.
Sobre as razões da espiral violenta na origem do homicídio do seu irmão, Benjamim Correia declarou: “Justificação para os tiros? Não há! Se foram eles? Foram!”.