Autor: Carolina Moreira
A banda micaelense de rock alternativo The Quiet Bottom começa sexta-feira, dia 2 de outubro, uma trilogia de concertos em bares de Ponta Delgada para apresentar o seu novo trabalho “Descent”.
A primeira apresentação do segundo EP da banda acontece, pelas 20h, no Lava Jazz e conta com a introdução do diretor editorial do Açoriano Oriental, Paulo Simões, enquanto sábado, dia 3 de outubro, é a vez do Raíz Bar acolher The Quiet Bottom, pelas 23h30, com introdução da artista Vânia Dilac. No domingo, dia 4, será a radialista Lena Goulart a apresentar o novo trabalho da banda no Baía dos Anjos, pelas 22h30.
Segundo João Melo, vocalista e guitarrista dos The Quiet Bottom, este é o segundo de três atos que a banda gostaria de editar até ao final do ano, sendo que o primeiro EP - “Fledge” - foi lançado em dezembro do ano passado.
“O Fledge é sobre o primeiro voo dos pássaros e representa o nosso primeiro voo nesta aventura musical. É constituído por três músicas mais antigas, escritas há muitos anos e, quando idealizei este projeto, quis o primeiro EP representasse a génese, o nosso início”, explica.
Neste segundo trabalho, também constituído por três músicas originais, João Melo afirma que se trata de um EP mais “trabalhado”, em que “já estamos a mergulhar no oceano e a tentar seguir viagem”.
A banda de artistas micaelenses que existe desde 2017 revela ainda que irá apresentar um novo videoclip do mais recente trabalho e que, para o futuro, o desejo é conseguir editar o terceiro EP e, depois, compilar os três trabalhos em CD e vinil.
The Quiet Bottom tem conseguido atuar, nos últimos anos, em alguns dos maiores festivais dos Açores, tais como Tremor, Monte Verde, Jardim Sagres Fest e Azores Winter Fest, salientando João Melo que, até ao momento, a receção do público tem sido “muito boa”.
“A banda funciona muito bem ao vivo, somos cinco pessoas com muita experiência e as músicas são do género rock alternativo/pop, o que tem agradado às pessoas. A rodagem nas rádios e a promoção do nosso trabalho é que tem sido muito baixa”, revela o artista.
João Melo realça ainda que o ano 2020, inicialmente, “parecia bastante promissor em termos de concertos, mas com a pandemia foi tudo cancelado”. “Íamos aproveitar este ano para apresentar o Fledge, mas não tivemos oportunidade de o fazer”, lamenta.