Autor: Susete Rodrigues/AO Online
O relatório agora divulgado vai ao encontro daquele que foi realizado internamente pela Atlânticoline e apresentado em maio deste ano, aponta a empresa dos Açores em comunicado.
Desta forma e de acordo com o GAMA, o navio “foi colhido por três vagas de altura superior à altura significativa prevista” para o dia em questão. Assim, o novo relatório corrobora as conclusões apresentadas em maio, pela Atlânticoline, de que a imprevisibilidade da ondulação no momento da entrada do navio na Madalena, nomeadamente a ocorrência de ondas de altura superior à altura significativa prevista, esteve na origem do acidente.
O relatório destaca que todos os procedimentos de segurança foram cumpridos pelo Mestre da embarcação, nomeadamente, a utilização de todos os recursos e procedimentos disponíveis para contrariar o desgoverno do navio, bem como o cumprimento de todos os procedimentos necessários à evacuação dos passageiros em segurança.
Ressalvado também ficou o correto funcionamento do navio, não sendo apontada qualquer falha ou deficiência operacional que tenha contribuído para a ocorrência do acidente, sublinha a nota.
Assim, o relatório recomendou à Atlânticoline o complemento do Sistema de Gestão de Segurança com uma lista de verificação das condições de tempo e de mar, para apoiar a avaliação dos Mestres às condições de segurança para a realização das viagens.
Apesar dos elementos a verificar na referida lista já serem, antes do acidente, disponibilizados rotineiramente, a Atlânticoline já integrou uma lista de verificação com as características descritas pelo GAMA nos procedimentos de segurança a bordo de todos os navios.
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