Açoriano Oriental
Região apresentou o 4.º pior índice de desenvolvimento regional em 2023

Analisadas as 26 sub-regiões de Portugal, os Açores apresentaram o quarto registo mais baixo em termos do desenvolvimento regional global. Foi ainda a pior região em índice de coesão e a antepenúltima em competitividade.

Região apresentou o 4.º pior índice de desenvolvimento regional em 2023

Autor: Rafael Dutra

ARegião Autónoma dos Açores registou o quarto pior desempenho em termos de desenvolvimento regional global em 2023 no país (91,26), entre as 26 sub-regiões NUTSIII, segundo o Índice Sintético de Desenvolvimento Regional publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Conforme é possível observar nesta publicação do gabinete de estatística nacional, que analisa as dimensões da competitividade, coesão e qualidade ambiental, bem como o nível de índice global das regiões, verifica-se que os Açores registaram índices com elevada discrepância.

Isto porque, registaram o pior índice de coesão mais baixo do país,  neste ano (83,26), mas depois apresentaram o segundo melhor índice de qualidade ambiental (111,04), ficando apenas atrás Terras de Trás-os-Montes (112,68), que teve o melhor desempenho nesta dimensão.

No índice de coesão, nove NUTS III, maioritariamente do litoral do Continente, superavam a média nacional.

Já no índice de qualidade ambiental, a média nacional foi superada por 14 sub-regiões, “verificando-se uma disparidade regional menor do que a observada para a competitividade e a coesão”, explica o INE.

Tal como no índice de coesão, os Açores apresentaram um desempenho que coloca a Região como uma das piores  no que diz respeito ao índice de competitividade, pois registaram o terceiro pior desempenho do país (82,4), ficando apenas à frente das regiões do Alto Tâmega e Barroso e Douro.

No índice de competitividade, apenas três sub-regiões superavam a média nacional: a Grande Lisboa (116,30), com posição destacada, a Região de Aveiro (107,18) e a Área Metropolitana do Porto (106,60).

Refere-se que, para efeitos de análise, o Índice Sintético de Desenvolvimento Regional é calculado com base “numa matriz de 65 indicadores estatísticos, para as NUTS III portuguesas, devidamente normalizados”, sustenta o INE, acrescentando que os indicadores estão distribuídos por três dimensões: competitividade, coesão e qualidade ambiental, que são posteriormente agregados por média não ponderada, quer para o nível intermédio das dimensões, quer do nível das dimensões para o nível do índice global.

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