Açoriano Oriental
Festival Maravilha de regresso à cidade da Horta

A 6ª edição do evento divide-se em dois momentos: de 18 a 22 de junho na Praça do Infante e junto à marina, e de 17 a 20 de julho no mar, entre a praia do Porto Pim e a Marina da Horta

Festival Maravilha de regresso à cidade da Horta

Autor: Susete Rodrigues

De 18 a 22 de junho e de 17 a 20 e julho, a cidade da Horta, na ilha do Faial, recebe mais uma edição do Festival Maravilha, organizado pela Associação Cultural Fazendo.

O primeiro momento do Festival decorre de 18 a 22 de junho com Maravilha Terra, a ter lugar na Praça do Infante. 

Segundo Tomás Melo, da Associação Cultural Fazendo, neste primeiro momento do evento “tentamos fazer uma ligação mais forte entre a comunidade de artistas que chega à Marina da Horta nesta altura do ano e a comunidade local, que se interligam numa grande festa no jardim da Praça do Infante, onde haverá uma feira de comidas de rua, uma feira de artesanato local, concertos no palco principal, espetáculos a bordo de um veleiro - que é possível ser visto da Praça do Infante - espetáculos de rua, muitas atividades para as crianças”. 

Tomás Melo sublinha que este “é um festival muito ligado à comunidade infantil e temos sempre esta preocupação de levar os mais novos, levar a maravilha aos olhos dos mais novos que aqui vivem”.

O Festival Maravilha tem o segundo momento de 17 a 20 de julho, decorrendo entre a praia do Porto Pim e a Marina da Horta. 

Tomás Melo explica  que “depois desta grande festa, fazemos uma espera para que a água do mar aqueça, para podermos programar os concertos dentro da água, para que o público se sinta à vontade para entrar dentro da água, onde fazemos sempre um espetáculo flutuante”.

A programação do Festival  Maravilha inclui música, circo contemporâneo, artes visuais e intervenções criativas no espaço público. 

Do cartaz musical fazem parte nomes como Virgem Suta, Farra Fanfarra, Rokia Koné, Romeu Bairos, Anti Dress Code, Pedra Lume, PS Lucas + Daniel Catarino, Oboé com Asas, Porbatuka, Grupo Folclórico do Salão e Lokta.

O diretor artístico da Associação Cultural Fazendo refere que o “PS Lucas vai se juntar com o Daniel Catarino e vão ficar aqui (Faial) durante uma semana para a realização de um workshop. Irão criar um espetáculo totalmente novo que será apresentado no domingo”.

No que diz respeito ao cartaz de artes de rua, fazem parte companhias nacionais e estrangeiras como Wakouwa Teatro, 5ª Oficina, Estúdio 13, Cães do Mar, Companhia La Margen e Rue de Titans, que, com as suas marionetas gigantes, prometem surpreender o público de todas as idades.

Esta é a sexta edição do Festival Maravilha, um evento que começou por ser bienal, depois “passámos a anual, por isso já lá vão 10 anos desde que começámos”, recorda Tomás Melo, confessando que “estamos um bocado com medo, porque continua a aumentar o interesse pelo Festival, o evento continua a crescer e a ilha começa a parecer pequena para esta grandeza”.  No entanto, “fazemos um balanço positivo, porque vemos que as pessoas participam cada vez mais e das coisas mais bonitas que temos ouvido são das crianças que nos veem a começar a preparar o evento e perguntam-nos quando é que começa o Festival. Até eles estão com vontade que comece, e isso para nós é o que mais nos encanta”.

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