Autor: Lusa/AO Online
De acordo com o
executivo açoriano, a Secretaria Regional do Mar e das Pescas, através
da Direção Regional das Pescas, “assegurou junto do Governo da
República, mais 425 toneladas de atum-patudo, que acrescem às 2.500
toneladas disponibilizadas para o ano de 2025”. O
executivo açoriano refere, em nota de imprensa, que este “é o resultado
do esforço conjunto dos governos das duas regiões autónomas, após
semanas de negociações”, e que “culmina com esta excelente notícia para
os profissionais do setor das pescas dos Açores, que se dedicam à pesca
de tunídeos com a arte de salto-e-vara”. De
acordo com o Governo Regional, este ano, e “pela primeira vez, vigorou
desde 01 de janeiro um acordo de entendimento entre as duas regiões
autónomas”, que visa sobretudo “promover a sustentabilidade do setor”. Foram
adotadas as mesmas regras de operação pela frota atuneira dos Açores e
da Madeira, o que “tem permitido prolongar o período de pesca”, segundo o
executivo açoriano. O Governo dos Açores
salvaguarda que esta gestão “permitiu que nos Açores o preço médio fosse
incrementado na primeira venda em lota em cerca de 0,48 euros no
corrente ano". A 22 de outubro de 2024,
Portugal defendeu no Luxemburgo o aumento para as 73 mil toneladas no
que respeita às capturas de atum-patudo e que fosse fixada uma quota
específica para os Açores e Madeira. “Defendemos
que se aumente o total admissível de capturas (TAC) para o atum-patudo,
para as 73 mil toneladas, e a atribuição de uma quota específica para
as regiões ultraperiféricas (RUP), que têm frotas muito artesanais”,
disse à Lusa, na ocasião, a secretária de Estado das Pescas, Cláudia
Monteiro de Aguiar.