Açoriano Oriental
Covid-19
Quarentena em hotel para portugueses e outros residentes de regresso ao Reino Unido

Portugueses e outros estrangeiros residentes no Reino Unido, bem como britânicos, terão de cumprir quarentena num hotel às suas custas no regresso ao país para evitar a importação de novas variantes do coronavírus, anunciou o Governo britânico.

Quarentena em hotel para portugueses e outros residentes de regresso ao Reino Unido

Autor: Lusa/AO Online

“De forma a reduzir o risco colocado por nacionais britânicos e residentes de regresso a casa destes países, vamos exigir a todas as chegadas em que não possa ser recusada a entrada a ficar em isolamento em alojamento como hotéis, providenciado pelo Governo. Serão recebidos nos aeroportos e transportados diretamente para a quarentena”, disse aos deputados.  

O endurecimento das regras vai ser detalhado mais tarde pela ministra do Interior, Priti Patel.

Em causa está o risco de novas infeções com variantes mais perigosas do SARS-CoV-2, o vírus responsável pela Covid-19, como aquelas primeiro detetadas na África do Sul ou no Brasil.

Além destes dois países, a medida deverá ser aplicada a mais 20 países, incluindo Portugal, Cabo Verde, Angola e Moçambique, bem como Argentina, Chile, dos quais estão suspensos voos diretos e proibida a entrada de visitantes devido às ligações próximas com a África do Sul e Brasil.

Até agora, a quarentena de 10 dias podia ser feita na própria casa e encurtada para metade após a realização de um teste no quinto dia, sendo as infrações penalizadas com multas que variam entre 1.000 e 10.000 libras (1.130 e 11.300 euros).

Assim, britânicos e residentes do Reino Unido que cheguem a Inglaterra de países potencialmente afetados pelas variantes ficam sujeitos a este sistema, como Portugal e a maioria dos países do sul de África e América do Sul devido às relações próximas com o Brasil e América do Sul.

Desde 15 de janeiro que os voos diretos de Portugal, Cabo Verde e de 14 países da América do Sul foram suspensos pelo Reino Unido para evitar a chegada de casos com uma nova variante do vírus detetada no Brasil, considerada muito contagiosa.

O Reino Unido já tinha proibido em dezembro voos diretos da África do Sul e de outros países africanos, como Angola e Moçambique, e a entrada de passageiros devido ao risco apresentado por uma nova estirpe do SARS-CoV-2, designada por 501Y.V2, também considerada altamente infecciosa.

As chegadas desses países já são proibidas, exceto para britânicos e estrangeiros com estatuto de residente, e todos têm de apresentar um resultado negativo de um teste de diagnóstico realizado até 72 horas antes.

De acordo com o regime de confinamento em vigor, todas as viagens ao estrangeiro desnecessárias, como turismo, estão proibidas e o primeiro-ministro afirmou que o controlo a saída vai passar a ser maior, podendo as pessoas ser impedidas de passar a fronteira “se não tiverem uma razão válida".

Segundo o jornal The Times, a ministra do Interior chegou a propor o encerramento total das fronteiras e a quarentena em hotéis para passageiros de todos os países, mas o primeiro-ministro, Boris Johnson, rejeitou.


PUB
Regional Ver Mais
  • Ligação Terceira - Zurique tem “sentido estratégico” para os Açores
     
    O vice-presidente do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) considerou hoje que a nova ligação aérea direta entre a ilha Terceira e Zurique (Suíça), pela companhia Edelweiss Air, assume “sentido estratégico” para o arquipélago.
  • Crise no Médio Oriente relançou importância da base das Lajes
     
    O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, considerou hoje que "sem dúvida" que a crise no Médio Oriente relançou a importância geoestratégica da base das Lajes, cuja notificação correu "dentro da normalidade".

  • Protocolo para vigilância e bem-estar nas zonas balneares

  • Requalificação da Ludoteca Municipal da Madalena

  • Novo regime de arrendamento reduz esforço no acesso à habitação
Cultura & Social Ver Mais
Açormédia, S.A. | Todos os direitos reservados

Este site utiliza cookies: ao navegar no site está a consentir a sua utilização.
Consulte os termos e condições de utilização e a política de privacidade do site do Açoriano Oriental.