Autor: Lusa/AO Online
Díaz Ayuso rejeitou que haja "uma guerra de interesses" com o líder do partido, uma vez que o seu lugar "é Madrid", segundo disse à margem do primeiro ato institucional em que esteve após a crise aberta com Pablo Casado.
A líder regional anunciou que vai enviar ao Ministério Público toda a documentação do contrato relacionado com o seu irmão, que abriu a guerra com o líder do PP.
Em declarações à comunicação social à margem da inauguração de uma biblioteca, Díaz Ayuso afirmou que o contrato relativo ao irmão foi auditado pela Câmara de Contas e insistiu que "é perfeitamente legal".
Explicou que teve conhecimento deste contrato um ano e meio depois de ter sido assinado e que ninguém do seu Conselho interveio na sua adjudicação, adiantando que, uma vez enviada toda a documentação para o Ministério Público, estará à disposição deste órgão “em caso de necessidade de mais alguma coisa".
A liderança nacional do PP estaria a investigar desde outubro passado um contrato de 1,5 milhões de euros relacionado com o irmão da presidente de Madrid, tendo-lhe pedido explicações sobre as possíveis irregularidades.
A investigação teria sido feita ao irmão da líder de Madrid, Tomás Díaz Ayuso, e pretendia, entre outras coisas, obter uma declaração da sua conta bancária pessoal, bem como a lista dos fornecedores da empresa Priviet Sportive, à qual a Comunidade de Madrid adjudicou em abril de 2020 um contrato direto de 1,5 milhões de euros para a compra de máscaras FFP2 e FFP3.