Presidente argentino anuncia "redução significativa" dos impostos

O Presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou hoje uma "redução significativa" dos impostos e estendeu a mão aos governadores das províncias, com quem procura assinar um pacto de “refundação nacional”, até agora sem sucesso.



Num discurso em Córdoba (centro do país) no Dia Nacional da Pátria, Milei estendeu “fraternalmente” a mão aos governadores provinciais – todos da oposição -, e sobretudo locais, a quem reiterou o apelo para abraçarem uma "lei de bases" e um pacote fiscal, promovidos pelo seu Governo para minimizar a presença do Estado na economia do país.

Milei aludiu ao seu discurso de 01 de março perante o Congresso, no início das sessões ordinárias, no qual - afirmou hoje - ofereceu "sem revanchismo nem ressentimento" aos governadores provinciais um acordo para defender "os princípios que fizeram" ao país.

"Não pode haver nenhuma causa legítima para se opor à tarefa sagrada de reconstruir a nação, não há especulação ou ambição que justifique o empobrecimento da nossa nação", argumentou o líder ultraliberal no apelo ao apoio político destinado à aprovação da Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos - mais conhecida como "lei de bases" ou "lei omnibus" – e o pacote fiscal, ambos em tramitação parlamentar.

Milei associou ainda à aprovação dos dois regulamentos uma "redução significativa dos impostos", a começar pelo chamado imposto PAIS, que o Presidente descreveu como "distorcedor" e "que prejudica a produção e o crescimento económico".

O imposto para uma Argentina Inclusiva e Solidária (PAIS) foi criado em 2019, durante a gestão do Governo peronista de Alberto Fernández (2019-2023), para taxar a compra de moeda estrangeira.

Segundo Milei, "será difícil para os cofres", mas o seu Governo assumiu "um compromisso com o povo argentino" e, por isso, avançará na luta por "retirar o peso do Estado dos bons argentinos".



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