Açoriano Oriental
Ponta Delgada apresenta estratégia de combate à pobreza

Documento sugere um conjunto de 61 medidas a aplicar no concelho de Ponta Delgada. Presidente da Câmara anunciou que próximo orçamento dará prioridade à área social

Ponta Delgada apresenta estratégia de combate à pobreza

Autor: Paula Gouveia

O presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral, anunciou que o investimento na área social vai ser a prioridade do próximo orçamento municipal.

O anúncio foi feito na reunião ordinária do Conselho Municipal de Desenvolvimento e Coesão Social, onde foi apresentada uma proposta da Estratégia Local Integrada de Combate à Pobreza e Exclusão Social, a aplicar no concelho até 2026.

O documento que foi explanado por Gualter Couto, da empresa de consultoria Fundo De Maneio, sugere um plano de ação com 61 medidas que se dividem em oito objetivos estratégicos, integrados em cinco áreas prioritárias que identificam os campos com maior necessidade de intervenção social no concelho. “Este documento de trabalho é tão mais importante quando nos confrontamos com um cenário de espiral inflacionista que irá acentuar assimetrias no tecido social e económico a nível global; temos aqui lançadas as bases e identificados eixos de intervenção concretos para, em conjunto, podermos antecipar problemas e criarmos respostas sociais atempadas e eficientes”, afirmou Pedro Nascimento Cabral, instando os conselheiros a contribuírem com o “seu capital de conhecimento” na definição da estratégia, refere uma nota do município.

No que respeita às áreas prioritárias, estas são a Educação e Formação Generalizada, Proteção Social, Habitação, Emprego, Cultura e Saúde. E os oito objetivos estratégicos são: “reduzir a pobreza e exclusão social nas crianças e jovens, promover o sucesso escolar e combater o absentismo em todos os níveis de ensino, desenvolver mecanismos que promovam o envelhecimento ativo e novas soluções para idosos, pessoas com deficiência ou com doença mental e dependentes que necessitem de apoio”. E, por outro lado, deve procurar “alargar e reforçar as respostas de habitação, diminuir o número de pessoas em situação de sem abrigo, viabilizar um estilo de vida saudável e reduzir as dependências, deter uma atuação de proximidade junto das pessoas com problemas de saúde mental e outras formas de exclusão social”, bem como “possuir mecanismos e projetos em áreas complementares que minimizem a pobreza e exclusão social”.

O diagnóstico combinou dados quantitativos e estatísticos com os resultados de um inquérito a 62 entidades públicas e privadas que lidam com públicos que sofrem de pobreza ou exclusão social.

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