Autor: Lusa / AO online
"Ao que sabemos, o novo plano das forcas para a 'independência do Tibete' é organizar esquadrões suicidas para fazer ataques violentos", disse Wu He Ping, director do Departamento de Segurança Pública da China, numa conferência de imprensa para apresentar a versão do governo chinês sobre os protestos no Tibete.
"Há já na actualidade provas suficientes de que os incidentes no Tibete são parte de um chamado movimento de revolta do povo tibetano organizado pelo grupo do Dalai Lama", acrescentou Wu numa referência ao governo tibetano no exílio.
O responsável chinês não adiantou quais são os indícios que Pequim tem para lancar os alertas sobre alegados ataques suicidas, nem como reuniu as supostas provas.
O Tibete foi palco em Março das maiores manifestações contra o domínio chinês na região desde 1989, que se espalharam a outras províncias ocidentais chinesas de forte presença étnica tibetana.
Os protestos, que comecaram a 10 de Março tornaram-se violentos a 14 de Março. Pequim afirma que a violência fez 20 mortos, 18 "civis inocentes" e dois polícias.
O governo tibetano no exílio contesta os números chineses e afirma que a China, que enviou para a região milhares de tropas, matou 140 tibetanos e feriu mais de mil para esmagar os protestos.
A China acusa o Dalai Lama e o governo tibetano no exílio de terem instigado e planeado a violência no Tibete para sabotar os Jogos Olímpicos de Pequim 2008, que decorrem em Agosto, para alcançar a independência da região tibetana.
O líder espiritual tibetano no exílio nega as acusações, insiste que apoia a realização dos Jogos Olímpicos na China e que não procura a independência do Tibete, mas sim uma "automomia significativa" para a região.
Wu He Ping reiterou a acusação chinesa de que o Dalai Lama e o governo tibetano no exílio são "mentirosos" e afirmou que as autoridades chinesas prenderam em Lassa "importantes suspeitos com ligacoes próximas ao "Dalai Lama".
"A polícia de Lassa capturou também um membro vital do grupo do Dalai Lama, directamente envolvido no planeamento, organização e implementação do incidente de Lassa. O suspeito confessou a sua ligação ao Dalai Lama", acrescentou.
Além da alegada confissão, Wu não apresentou outras provas e recusou identificar o detido e os outros presos após os protestos de Lassa, indivíduos acusados por Pequim de serem parte de uma rede que o Dalai Lama alegadamente controla a partir do exílio na Índia.
Wu acusou também o Dalai Lama e o governo tibetano no exílio de estarem a levar a cabo um plano de ataques no estrangeiro e no interior do Tibete e afirmou que a polícia chinesa descobriu 176 armas de fogo, três mil quilogramas de explosivos e cerca de três mil balas em diversos mosteiros budistas no Tibete.
"As forcas separatistas tibetanas lideradas pelo Dalai Lama encaram os Jogos Olímpicos de Pequim como a última hipótese para alcançar a 'independência do Tibete' e finalmente atingir o objectivo sinistro de dividir a China", insistiu Wu He Ping.
"Há já na actualidade provas suficientes de que os incidentes no Tibete são parte de um chamado movimento de revolta do povo tibetano organizado pelo grupo do Dalai Lama", acrescentou Wu numa referência ao governo tibetano no exílio.
O responsável chinês não adiantou quais são os indícios que Pequim tem para lancar os alertas sobre alegados ataques suicidas, nem como reuniu as supostas provas.
O Tibete foi palco em Março das maiores manifestações contra o domínio chinês na região desde 1989, que se espalharam a outras províncias ocidentais chinesas de forte presença étnica tibetana.
Os protestos, que comecaram a 10 de Março tornaram-se violentos a 14 de Março. Pequim afirma que a violência fez 20 mortos, 18 "civis inocentes" e dois polícias.
O governo tibetano no exílio contesta os números chineses e afirma que a China, que enviou para a região milhares de tropas, matou 140 tibetanos e feriu mais de mil para esmagar os protestos.
A China acusa o Dalai Lama e o governo tibetano no exílio de terem instigado e planeado a violência no Tibete para sabotar os Jogos Olímpicos de Pequim 2008, que decorrem em Agosto, para alcançar a independência da região tibetana.
O líder espiritual tibetano no exílio nega as acusações, insiste que apoia a realização dos Jogos Olímpicos na China e que não procura a independência do Tibete, mas sim uma "automomia significativa" para a região.
Wu He Ping reiterou a acusação chinesa de que o Dalai Lama e o governo tibetano no exílio são "mentirosos" e afirmou que as autoridades chinesas prenderam em Lassa "importantes suspeitos com ligacoes próximas ao "Dalai Lama".
"A polícia de Lassa capturou também um membro vital do grupo do Dalai Lama, directamente envolvido no planeamento, organização e implementação do incidente de Lassa. O suspeito confessou a sua ligação ao Dalai Lama", acrescentou.
Além da alegada confissão, Wu não apresentou outras provas e recusou identificar o detido e os outros presos após os protestos de Lassa, indivíduos acusados por Pequim de serem parte de uma rede que o Dalai Lama alegadamente controla a partir do exílio na Índia.
Wu acusou também o Dalai Lama e o governo tibetano no exílio de estarem a levar a cabo um plano de ataques no estrangeiro e no interior do Tibete e afirmou que a polícia chinesa descobriu 176 armas de fogo, três mil quilogramas de explosivos e cerca de três mil balas em diversos mosteiros budistas no Tibete.
"As forcas separatistas tibetanas lideradas pelo Dalai Lama encaram os Jogos Olímpicos de Pequim como a última hipótese para alcançar a 'independência do Tibete' e finalmente atingir o objectivo sinistro de dividir a China", insistiu Wu He Ping.