Autor: Lusa/AO online
Enquanto Portugal e Grécia, dois países sob programas de ajustamento, deverão ser os únicos Estados-membros da União Europeia a conhecer recessão em 2012 (3 e 2,8 por cento, respectivamente), Itália e Espanha, duas economias de peso, prosseguem uma trajectória descendente, com Roma a acumular uma dívida gigantesca e Madrid na iminência de não cumprir a meta do défice.
Em termos de crescimento económico, as previsões de Bruxelas apontam para que no próximo ano Portugal conheça uma contracção de 3 por cento (cenário mais pessimista que o do Governo, que em Outubro já reviu em baixo as suas estimativas, mas para um recuo de 2,8 por cento), a Grécia de 2,8, enquanto Espanha e Itália praticamente não crescerão (0,7 e 0,1 por cento).
Em matéria de défices públicos, Grécia, Espanha e Portugal deverão registar em 2012 valores bem acima da média da zona euro e da UE (e do “teto” de 3 por cento contemplado no Pacto de Estabilidade e Crescimento), com défices, respectivamente, de 7, 5,9 e 4,3 por cento (sendo que Madrid falhará este ano a meta dos 6 por cento, ao atingir os 6,6), enquanto a Itália deverá conseguir baixá-lo de 4 por cento em 2011 para 2,3 por cento em 2012.
No entanto, a Itália continua a suscitar as maiores preocupações, e, de acordo com as previsões de Bruxelas, não conseguirá no próximo ano reduzir a sua gigantesca dívida pública, de 120,5 por cento (em 2011 e 2012).
Também os restantes três países deverão conhecer no próximo ano dívidas públicas bem acima da média da zona euro e da UE e dos 100 por cento do PIB: a Grécia deverá mesmo praticamente atingir os 200 por cento (198,3), a Espanha os 120,5 e Portugal os 111 por cento.
Além destes quatro países, o único que deverá ter uma dívida acima dos 100 por cento da sua riqueza é a Irlanda, o outro país com um programa de ajustamento em curso a par de Portugal e Grécia.
Outro indicador importante para o qual as perspetivas são cinzentas para os países do sul é o do desemprego, com Bruxelas a estimar para 2012 taxas de 20,9 por cento em Espanha, 18,4 na Grécia e 13,6 em Portugal, enquanto a média da Zona Euro deverá ser de 10,1 por cento e da UE de 9,8 por cento.
Em termos de crescimento económico, as previsões de Bruxelas apontam para que no próximo ano Portugal conheça uma contracção de 3 por cento (cenário mais pessimista que o do Governo, que em Outubro já reviu em baixo as suas estimativas, mas para um recuo de 2,8 por cento), a Grécia de 2,8, enquanto Espanha e Itália praticamente não crescerão (0,7 e 0,1 por cento).
Em matéria de défices públicos, Grécia, Espanha e Portugal deverão registar em 2012 valores bem acima da média da zona euro e da UE (e do “teto” de 3 por cento contemplado no Pacto de Estabilidade e Crescimento), com défices, respectivamente, de 7, 5,9 e 4,3 por cento (sendo que Madrid falhará este ano a meta dos 6 por cento, ao atingir os 6,6), enquanto a Itália deverá conseguir baixá-lo de 4 por cento em 2011 para 2,3 por cento em 2012.
No entanto, a Itália continua a suscitar as maiores preocupações, e, de acordo com as previsões de Bruxelas, não conseguirá no próximo ano reduzir a sua gigantesca dívida pública, de 120,5 por cento (em 2011 e 2012).
Também os restantes três países deverão conhecer no próximo ano dívidas públicas bem acima da média da zona euro e da UE e dos 100 por cento do PIB: a Grécia deverá mesmo praticamente atingir os 200 por cento (198,3), a Espanha os 120,5 e Portugal os 111 por cento.
Além destes quatro países, o único que deverá ter uma dívida acima dos 100 por cento da sua riqueza é a Irlanda, o outro país com um programa de ajustamento em curso a par de Portugal e Grécia.
Outro indicador importante para o qual as perspetivas são cinzentas para os países do sul é o do desemprego, com Bruxelas a estimar para 2012 taxas de 20,9 por cento em Espanha, 18,4 na Grécia e 13,6 em Portugal, enquanto a média da Zona Euro deverá ser de 10,1 por cento e da UE de 9,8 por cento.