Autor: Ana Carvalho Melo
Segundo nota enviada à comunicação social, após uma “exaustiva análise”, os vereadores concluíram que os documentos construídos pelo Executivo do PSD “não espelham a sustentação e a desejada evolução do concelho da Ribeira Grande”.
Para Lurdes Alfinete, a Ribeira Grande “deve ser um território próximo apesar das assimetrias, evoluído e com qualidade de vida, que aposte em áreas tão basilares como a Saúde, a Habitação, a Educação e a Cultura, a Economia e as Acessibilidades”.
A socialista realça ainda o “regresso à aposta nos grandes eventos de animação turística”, lamentando que “o investimento na Cultura fique pelo caminho”, embora reconheçam como “positiva, ainda que manifestamente insuficiente, a inclusão de 50 mil euros para um Plano de Atividades do Teatro Ribeiragrandense”.
Por outro lado, lamenta a “ausência de respostas no apoio à Habitação e à fixação de jovens casais, apesar das promessas eleitorais de Alexandre Gaudêncio”, uma vez que as verbas destinadas à Habitação representam apenas 2,11% do investimento previsto pela Autarquia para 2022.
Nesta nota, a socialista desafia o Município a “replicar o modelo das Cooperativas”, permitindo “um desafogo financeiro e a autoconstrução financiada e deslocalizada pelas nossas 14 Freguesias”.
A vereadora socialista criticou, também, o
défice de investimento na Educação, uma vez que o Executivo de Gaudêncio
opta pela “mera manutenção nesta área”, quando “poderia e deveria
apostar numa escola mais integrada com a comunidade, como é, também,
competência autárquica”.