Autor: Lusa/AO Online
“Os turistas, quando vão a determinada cidade, também têm o seu peso, a sua interferência, e a nós o que nos preocupa no setor do turismo é que haja recursos para que os turistas tenham maior ligação com a cidade e que a qualidade da cidade seja melhorada com esses recursos também”, disse o responsável, considerando que “é bom para os turistas, mas é também, sobretudo, bom para os residentes”.
Relativamente aos receios manifestados por algumas entidades de que o aumento da taxa faça diminuir o número de turistas, Vítor Costa disse não partilhar desta visão e acredita que tal não vai acontecer.
“Já tivemos experiência de quando a taxa foi introduzida, com um euro, quando ela passou para dois euros, e isso não teve nenhum impacto. Este movimento de requalificação, da maior qualidade do turismo em Lisboa tem-se verificado”, argumentou.
A cerimónia de hoje foi presidida pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, que, em declarações aos jornalistas fez um balanço de “100 dias de um Governo que veio para fazer e não para tricas partidárias”.
“São os primeiros 100 dias de muitos outros que o Governo liderado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, terá para mostrar aos portugueses aquilo a que veio”, realçou o governante.
Já questionado sobre o concurso público internacional para a construção e gestão do primeiro troço da linha de Alta Velocidade Porto-Lisboa, que recebeu duas candidaturas, Pinto Luz disse que “o Governo não tem de esperar muitas ou poucas candidaturas” e que o importante é “que se faça bem, em tempo e dentro dos orçamentos”.