Autor: Lusa/AO Online
Jorge Alves revelou que a direção do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNGP) foi convocada pelo Ministério da Justiça para comparecer numa reunião, dia 2 de maio, no Ministério da Finanças, com a intenção de desbloquear a questão do estatuto profissional.
Os guardas prisionais iniciaram às 00:00 de quarta-feira uma greve por causa do “corte” nas negociações do estatuto profissional, terminando a paralisação na próxima terça-feira, dia da reunião com elementos das finanças.
Segundo Jorge Alves, a adesão à greve tem sido superior a 90 por cento e hoje a adesão ronda os 95 por cento, não havendo a registar incidentes. Contudo, na quinta-feira, reclusos do Estabelecimento Prisional de Lisboa não queriam deixar-se fechar nas celas, mas a situação foi rapidamente normalizada com a intervenção do chefe dos guardas.
Para o presidente do SNCGP, a reunião de dia 2 mostra a intenção do Governo de que o sindicato desconvoque o segundo período de greve, (6 a 11 de maio), tendo Jorge Alves advertido, desde já, que isso não sucederá se o executivo não alterar a sua posição.
Quanto aos reclusos que entraram nos estabelecimentos prisionais no decorrer da greve, como é o caso do autarca de Oeiras Isaltino Morais, continuam se poder receber visitas, nem serem transferidos para outros estabelecimentos até às 24:00 da próxima terça-feira, Jorge Alves revelou vão receber hoje "roupa e produtos de higiene", porque entraram na prisão sem nada.
Durante a greve, os guardas asseguram a abertura das celas para alimentação, assistência médica, medicamentosa e assistência religiosa, além dos transportes ao tribunal em situações que coloquem em causa a liberdade do recluso.
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