Autor: Lusa/AO Online
Os contratos-programa estabelecidos com Comité Olímpico de Portugal (COP) e Comité Paralímpico de Portugal (CPP) têm como pressuposto “terminarem no ano seguinte” aos Jogos, tendo esta resolução do Conselho de Ministros ajustado as verbas ao adiamento ocorrido.
Assim, o programa de preparação olímpico foi reforçado em 3,985 milhões de euros (ME), para um total de 22,535 ME para o período de 2018 a 2022, face ao previsto de 18,550 ME até 2021, enquanto o paralímpico foi aumentado em 1,230 ME para o mesmo período, somando 8,150 ME – o montante inicial era de 6,920 ME.
Na resolução do Conselho de Ministros, o Governo reconhece que o adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos “gerou um desequilíbrio entre a comparticipação financeira projetada e as necessidades efetivas decorrentes da execução do programa” para 2021.
Justificando o “ajustamento e reprogramação plurianual do financiamento previsto, de molde a assegurar os indispensáveis equilíbrios financeiros” decorrentes da participação portuguesa nas competições disputadas na capital japonesa no verão passado.