Autor: Lusa /AO Online
"A evolução da situação epidemiológica em Portugal e na União Europeia apresenta uma trajetória ascendente, tendo o Governo decretado o estado de calamidade a partir de 1 de dezembro. Adicionalmente, a preocupação com a nova variante covid-19 obriga a maiores precauções na entrada de pessoas no país. Neste enquadramento, e por prudência, comunica-se o adiamento dos Encontros PNAID 2021 para data a anunciar oportunamente", refere o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), em comunicado.
Os Encontros PNAID, que dão continuidade aos Encontros de Investidores da Diáspora, são uma iniciativa conjunta do gabinete da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas e da Secretaria de Estado da Valorização do Interior.
O PNAID tem o objetivo de promover o investimento da diáspora, em especial no interior do país, bem como as exportações e a internacionalização das empresas nacionais através da diáspora.
Esta seria a primeira realização daqueles encontros desde que foi aprovado o PNAID, em 2020, e seriam coorganizados pela Câmara Municipal de Ourém e pela Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, em parceria com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.
O programa é uma iniciativa de valorização das comunidades portuguesas que promove o investimento da diáspora, em especial no interior do país,
“Investimento da Diáspora, um investimento com marca” seria o lema dos encontros que tinham como finalidade “fornecer, a empresários portugueses no estrangeiro, interessados em investir em Portugal, informação sobre áreas-chave das políticas públicas do país”.
Outro propósito dos encontros seria proporcionar aos participantes informação sobre oportunidades e medidas de apoio ao investimento em Portugal e à internacionalização através da diáspora, bem como facultar-lhes um espaço de apresentação dos seus projetos, interação, conhecimento, partilha de experiências e boas práticas, parcerias e oportunidades de negócios.
Os promotores consideram o evento um “catalisador do estímulo ao empreendedorismo para a concretização de novas iniciativas empresariais em território nacional, consubstanciando-se numa poderosa força económica, social e cultural com uma contribuição determinante para aumentar a coesão nacional e a competitividade da economia portuguesa”.
Previstas estavam sessões temáticas paralelas, que abordariam temas como agricultura e agroalimentar, indústria, produção avançada, turismo e sustentabilidade, mar e economia azul, digital e saúde, ideias e negócios nos territórios do interior.
“Será um ótimo momento para conhecer as prioridades políticas, as oportunidades de investimento, empresas estrangeiras interessadas em importar produtos portugueses, empresas nacionais interessadas em exportar e outros investidores da diáspora”, lia-se no documento de apresentação do evento.
A covid-19 provocou pelo menos 5.206.370 mortes em todo o mundo, entre mais de 261,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.441 pessoas e foram contabilizados 1.147.249 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul, tendo sido identificados, até ao momento, 13 casos desta nova estirpe em Portugal.