Autor: Nuno Martins Neves
“No nosso entender, estes apoios têm de ser atribuídos à semelhança do que está a ser feito na agricultura, como por exemplo no acordo MercoSul. O Governo Regional deve suportar financeiramente os custos de perda de rendimentos de toda a fileira da pesca nos Açores. Por outro lado, o mesmo deve ser feito em relação à implementação das áreas marinhas protegidas e à restruturação do setor”.
Jorge Gonçalves pede ainda mais atenção e trabalho em conjunto aos eurodeputados, em prol do setor. “Compreendemos a necessidade de polivalência dos nossos eurodeputados ao Parlamento Europeu, que se envolvem nos mais diversos setores de atividade. No entanto, na área da pesca, muitas vezes observamos uma ausência de envolvimento e ação em temas de grande importância para o setor das pescas da nossa Região. Um exemplo disso é a criação de mecanismos financeiros para a fileira da pesca, no que diz respeito às áreas marinhas protegidas, às alterações climáticas, à reconversão energética, com a meta de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa para zero até o ano de 2050, tarefa esta impossível no quadro atual da frota Regional”.
Em particular, a federação chama a atenção para a questão das áreas marinhas protegidas, tema que “não tem tido discussão relevante por parte dos Eurodeputados, nem mesmo no Parlamento Europeu”.
“Os eurodeputados deveriam estar mais atentos e a trabalhar em conjunto
com o setor da pesca nos Açores, para enfrentar este desafio de grande
magnitude, que terá um grande impacto em toda a fileira da pesca”.
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