Autor: Rui Jorge Cabral
O unOffice, um espaço privado instalado em Ponta Delgada e dedicado ao
coworking, estabeleceu uma parceria com o Avila Spaces, de Lisboa, com o
objetivo de promover os Açores como destino de trabalho e lazer, numa
tentativa de trazer mais nómadas digitais, após uma forte quebra
derivada da pandemia de Covid-19.
O Avila Spaces é líder de mercado dos espaços de trabalho flexível em Portugal.
Criado em 2015, o unOffice foi o primeiro espaço destinado ao coworking nos Açores, uma área que ainda tem muito potencial por explorar, sobretudo com o forte crescimento do trabalho à distância a que a pandemia obrigou e que, em muitas situações, se deverá tornar permanente mesmo no pós-pandemia.
Em 2019, o unOffice prestou serviços a perto de 30
nómadas digitais, mas no último ano, por via dos efeitos da pandemia e
das próprias limitações das ligações aéreas, a procura pelo espaço caiu
cerca de 90 por cento.
Por isso, há todo um trabalho de recuperação
de mercado para realizar e foi nesse sentido que foi estabelecida esta
parceria que irá permitir que os clientes do unOffice e do Avila tenham
acesso a uma oferta integrada de serviços de trabalho remoto e de lazer
nos Açores e em Lisboa, sem custos suplementares para quem já tenha uma
subscrição nos dois espaços de coworking.
Citada em nota de
imprensa, Mónica Kaselyte, CEO do unOffice, afirma que “este é o momento
de afirmação dos Açores como um destino de excelência para os
trabalhadores remotos. O unOffice está muito empenhado em reforçar a sua
oferta de serviços para este público-alvo, em parceria com o Avila
Spaces, em Lisboa, numa altura decisiva de reorganização do nosso modelo
de negócio de coworking e, de certo modo, como uma das alternativas
para o nosso negócio. A pandemia afetou fortemente o nosso projeto e
importa focarmo-nos em alternativas para conseguirmos sobreviver”.
Também citado em nota de imprensa, Carlos Gonçalves, CEO do Avila Spaces, afirma que “num contexto de profundas alterações no mercado de trabalho e do modelo de negócio de coworking, este protocolo vai permitir, entre outros aspetos, ampliar a oferta de serviços para os trabalhadores remotos, tendo os Açores como um dos destinos de exceção para atividades de lazer”.
Para Carlos Gonçalves, a escolha dos Açores para esta
parceria tem duas vantagens: por um lado, a qualidade da oferta de
alojamento que faz parte da integração de serviços que é proposta ao
trabalhador remoto e, por outro lado, o facto dos centros urbanos dos
Açores ainda não estarem massificados o que, em tempo de pandemia, é um
critério de escolha que favorece os Açores.