Autor: Lusa/AO Online
Questionado pela Lusa sobre a retoma da agenda normal do partido, alterada devido à pandemia de covid-19, o Chega considerou que “é cedo para garantir a 100%” a realização da convenção nacional, “até porque ainda faltam quatro meses”.
De acordo com o partido, a reunião magna “agendada para meados de setembro” marcará a rentrée política, mas o Chega prefere “aguardar a evolução da situação pandémica em Portugal e, claro, as disposições determinadas pelo Governo que, ate ao momento, não se referem diretamente aos eventos de natureza politica”.
“Vamos aguardar para tomar a decisão mais acertada sempre em consonância com as autoridades. Aliás, o Chega vai pedir um parecer à DGS para a realização, ou não, destes eventos”, adianta.
No início de abril o presidente do Chega, André Ventura, decidiu deixar a liderança do partido e marcou "para setembro" uma convenção nacional eletiva.
Quanto ao conselho nacional e aos comícios “adiados devido à pandemia”, o Chega refere que “tudo aponta para que possam ser realizados em meados de junho, cumprindo, naturalmente, todas as normas da DGS de forma a que não se coloque a saúde pública em risco”.
Porém, “ainda é cedo para garantir com toda a certeza que junho será o mês do regresso”, aponta.
“É uma questão que discutimos e avaliamos todas as semanas para chegarmos à melhor solução”, indica o Chega.