Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Relembrando a importância estratégica do porto da Horta e a sua relevância para o futuro da ilha do Faial, o autarca pretende a sua requalificação, no entanto, não quer que se repitam os erros graves cometidos na construção do molhe norte.
“Queremos um investimento devidamente estudado, que não condicione para sempre o futuro e que potencie o desenvolvimento de todas as suas valências e atividades, designadamente a navegação transatlântica, transporte de carga e passageiros, pesca, náutica de recreio internacional, atividades marítimo-turísticas, desportos náuticos e apoio à investigação científica”, afirmou.
O presidente da autarquia salientou, ainda, na sua intervenção, a necessidade de dotar o porto da Horta de um espaço que permita a instalação de empresas vocacionadas para a reparação naval, “potenciando-se assim a criação de riqueza e de emprego, enriquecendo o porto e a ilha com uma das mais nobres áreas da indústria da construção”.
A terminar, Carlos Ferreira evidenciou o importante papel da Escola do Mar dos Açores, instituição que “funcionará como instrumento fundamental na formação e na qualificação de recursos humanos, especialmente jovens, para as atuais e para as novas profissões da economia do mar”.
Saliente-se que até domingo decorrerá na Escola do Mar dos Açores diversas ações destinadas à promoção dos produtos e subprodutos do mar e do peixe dos Açores, fazendo jus à vocação marítima do Faial no contexto regional, nacional e internacional.