Açoriano Oriental
Banda Harmonia Mosteirense e Extreme em concerto nos EUA

Filarmónica dos Mosteiros irá partilhar o palco com a icónica banda de Nuno Bettencourt para celebrar o Dia de Ação de Graças nos EUA

Banda Harmonia Mosteirense e Extreme em concerto nos EUA

Autor: Carolina Moreira

A Banda Harmonia Mosteirense foi convidada pelo música Nuno Bettencourt para celebrar o Dia de Ação de Graças através de um concerto na cidade de Hudson, nos Estados Unidos da América (EUA), partilhando o palco com a icónica banda Extreme, entre outros nomes da música internacional.

Segundo o presidente da banda filarmónica, Manuel Almeida, o concerto está agendado para dia 26 de novembro, sendo o repertório centrado em música rock, num projeto “completamente diferente daquilo a que as filarmónicas estão habituadas a fazer”.

“Já há uns anos que temos estado a trabalhar com o Luís e o Nuno Bettencourt. Em 2018 e em 2019 estivemos com eles nas Festas da Praia da Vitória, na Terceira, e este ano fomos convidados pelo Nuno para participar no festival das Sete Cidades, numa promoção do evento”, salienta Manuel Almeida, adiantando que o convite para ir aos EUA aconteceu depois desse concerto nas Sete Cidades.

“Quando acabámos o concerto, o Nuno Bettencourt convidou-nos a ir aos EUA para fazer um espetáculo no Dia de Ação de Graças. Isto porque a família Bettencourt costuma fazer todos os anos um concerto com vários artistas de renome internacional para celebrar esse dia. Pensei na altura que ele estava a brincar, mas passado um mês confirmou o convite, o que foi um orgulho enorme”, conta.

O presidente da filarmónica ressalva que todo o financiamento da viagem ficou a cargo do músico anfitrião e que o concerto nos EUA, destinado a mais de mil pessoas, já se encontra esgotado.

“Vamos tocar com monstros musicais do mundo, incluindo os Extreme, e este é talvez o ponto mais alto da nossa existência enquanto banda filarmónica”, frisa Manuel Almeida, adiantando que a banda também já preparou um concerto na cidade de Fall River, agendado para 27 de novembro, com o objetivo de mostrar o seu repertório à comunidade local de emigrantes.

Questionado sobre a situação da banda filarmónica pós-pandemia, Manuel Almeida destaca que, apesar de terem estado parados em 2020 e 2021, “este ano foi excecional”. “Nunca tivemos tanta atividade e tantos projetos diferentes”, ressalva.

No entanto, o presidente da banda realça que, a nível de financiamento, “este ano não tivemos qualquer apoio do Governo”. “Mas a Câmara tem nos ajudado muito e temos sobrevivido”, ressalva.


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