Açoriano Oriental
Administrador Diocesano convoca açorianos à vivência de um Natal atento aos “pobres e angustiados”

O Administrador Diocesano, eleito pelo Colégio de Consultores, Cónego Hélder Fonseca Mendes, na sua mensagem de Natal apela à “comunhão” e à “esperança” desafiando todos os diocesanos a viverem este Natal para além de “um simples aniversário festivo e vazio”.


Administrador Diocesano convoca açorianos à vivência de um Natal atento aos “pobres e angustiados”

Autor: AO Online

“Um Natal que não desperte alegria, ainda que no meio de situações difíceis e de necessidade, em alguns casos agravados pela pandemia, que não seja de boa notícia para os pobres e angustiados existencialmente não será um nascimento de Jesus, mas simplesmente um aniversário festivo e vazio” afirma citado em nota publicada no sítio da Igreja Açores.


“A mensagem de Jesus iniciada no presépio, que passa pela mesa e pela cruz, é de esperança, de um futuro melhor para quem vive marcado pela injustiça, pelo desequilíbrio, pela desigualdade, pela fome, pela violência ou pela solidão” sublinha o cónego Hélder Fonseca Mendes alertando que não se trata de “uma mensagem moral ou sentimental” de ocasião, que proponha “um dever ético e cívico a que todo o ser humano pela sua própria razão se deve unir”.


“Natal é sobretudo a alegria de conhecer, conviver, conversar, habitar e habituar-se a um Deus próximo que se une a cada um nós no caminho de uma história, partilhando os nossos desejos e preocupações, limites e fragilidades, assegurando-nos assim um horizonte humanizador, com futuro e eternidade, se lhe prestamos uma adesão de confiança”, esclarece salientando que o Natal revela um “Deus que não se cansa de nós, bate à nossa parte para entrar e cear connosco” e no presépio, “vem assumir as realidades onde passamos os dias, nas mais variadas e complexas situações de vida, que cada um de nós pode estar a passar agora”.


O Administrador Diocesano lembra a este propósito a singularidade do momento que a diocese atravessa, em sede vacante (sem bispo), e pede a todos os cristãos que façam deste momento uma afirmação de “maturidade” desta Igreja local.


“Este é um momento de transição para darmos valor a tudo o que somos: às nossas gentes que tanto amamos, às ilhas que no seu verde e nas suas rochas não nos cansam, ao mar que rasga horizontes e profundidades desejadas e ainda não totalmente alcançadas”, refere.


“Esta é uma oportunidade da afirmação da nossa maturidade como Igreja Local nos Açores, em que cada um é chamado a fazer bem e tudo o que lhe compete na sua casa, no seu trabalho, no convívio, e na sua comunidade, caminhando juntos em Cristo, em ordem ao Reino de Deus, que está já presente neste mundo e vai para além dele”.


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