Açoriano Oriental
A relação entre a arqueologia e o público mais jovem em debate no Clube de História

O Auditório Filipe Cordeiro da Fundação Sousa d’ Oliveira, recebe no próximo dia 11 de dezembro, pelas 18 horas, mais uma sessão do Clube de História, esta dedicada à relação entre o espólio arqueológico e os públicos mais jovens, onde para além de se debater esta temática será abordado o case study: “Uma viagem pelos tesouros do mar”. A oradora convidada é Sandra de Sousa Bairos, geógrafa e colaboradora do Museu Carlos Machado, no Serviço Educativo.


Autor: Susete Rodrigues/AO Online

Irão ser apresentadas as linhas da investigação que Sandra de Sousa Bairos desenvolveu, no âmbito da sua tese de mestrado, onde definiu as ações educativas que contribuam para a criação de um serviço educativo na Fundação Sousa d' Oliveira capaz de desenvolver laços entre o espólio arqueológico desta Fundação e os públicos mais jovens.


Este estudo foi baseado no “levantamento das práticas educativas numa amostra museus com coleções arqueológicas e foram delineadas três atividades educativas distintas que estrategicamente contribuirão para a promoção e divulgação do espólio arqueológico da Fundação Manuel Sousa d' Oliveira”, refere a oradora, citada em nota de imprensa.


O evento irá debater estes tópicos através da análise do projeto “Uma viagem pelos tesouros do mar”, obra de Sandra de Sousa Bairos e que conta a “história das histórias de objetos que se encontram guardados no fundo do mar que abraça as ilhas dos Açores. São barcos naufragados ou o que deles resta, que adornam o fundo do mar das ilhas tornando-as, igualmente, especiais. Estes naufrágios são testemunhos do passado histórico dos que, ao cruzarem o Oceano Atlântico aqui ficaram, sendo hoje, parte identitária do lugar onde jazem”.


Saliente-se que esta obra surgiu da necessidade de “informar ou dar a conhecer aos mais pequenos, um património até agora acessível (visitável) apenas a públicos com determinadas competências, como por exemplo, aos mergulhadores. No entanto independentemente dos mais novos não possuírem essas aptidões poderão através de outros meios conhecer o património cultural arqueológico subaquático da sua terra, sua pertença também”.


Desta forma a intervenção da autora irá debruçar-se sobre a problemática da arqueologia subaquática, na sua importância para a nossa região, no turismo e não só.


A sessão será moderada pelo arqueólogo Diogo Teixeira Dias.


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