Açoriano Oriental
Furacão Lorenzo
Vasco Cordeiro enaltece sentido de responsabilidade dos açorianos e profissionalismo de todos os envolvidos nas operações

O presidente do Governo dos Açores destacou hoje o facto de a passagem do furacão Lorenzo não ter provocado vítimas, o que se deve ao sentido de responsabilidade com que cada açoriano encarou este fenómeno, mas também ao profissionalismo e dedicação de todos aqueles que estiveram envolvidos nesta operação.


Autor: Susete Rodrigues/AO Online

“A segurança das pessoas foi o principal. O facto de, até este momento em que estou a falar, não haver vítimas a registar, deve-se, em primeiro lugar, à responsabilidade com que cada um dos açorianos encarou este momento de provação”, afirmou Vasco Cordeiro, na ilha das Flores, onde acompanhou a passagem do furacão durante a madrugada e manhã desta quarta-feira.


Citado em nota do Gacs, o presidente do Executivo Regional disse que esse facto deve-se também ao “profissionalismo, à dedicação e ao empenho de todos aqueles que estiveram envolvidos na preparação e na fase mais crítica da passagem do furacão”, como foi o caso dos bombeiros voluntários, dos profissionais da Proteção Civil, dos funcionários da Administração Regional, das Forças Armadas e de Segurança, dos Rádio Amadores e dos profissionais da Comunicação Social, entre muitos outros.


“A todos eles se deve, em grande medida, o facto de não haver vítimas a registar. Há muito trabalho, há danos que se afiguram elevadíssimos, mas faremos o que os açorianos fazem há cerca de 600 anos neste arquipélago – reconstruir e andar para a frente”, assegurou Vasco Cordeiro.


Falando no final da manhã desta quarta-feira, o presidente do Governo referiu que, em relação às Flores, a destruição que se verificou no Porto das Lajes “põe em causa aspetos fundamentais, como o abastecimento à ilha das Flores”, além das situações de realojamentos que tiveram de ser feitos.


“No Faial, há situações com desalojados, que nos merecem preocupação. Assim que for possível, em termos de condições de segurança, avançaremos de imediato para a avaliação das condições destas habitações”, garantiu Vasco Cordeiro, ao sublinhar que, no caso do Pico, foi também necessário proceder a evacuações por precaução.


“Há um conjunto de áreas que, quando o tempo melhorar, vamos avaliar com maior exatidão para apurar a extensão dos danos. Vamos começar já a trabalhar para repor a normalidade das pessoas que viram as suas habitações afetadas por este mau tempo, assim como nas infraestruturas”, finalizou Vasco Cordeiro.

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