Açoriano Oriental
Furacão Lorenzo
Corvo apercebeu-se que não era “mais uma tempestadezinha”

A população da ilha mais pequena dos Açores (Corvo) apercebeu-se que a passagem do furacão "Lorenzo" não seria apenas “mais uma tempestadezinha” e levou "à risca" os avisos das autoridades, disse hoje o autarca corvino, José Manuel Silva.

Corvo apercebeu-se que não era “mais uma tempestadezinha”

Autor: Lusa/AO Online

“As pessoas, em função da informação que foi sendo veiculada, perceberam que efetivamente não se tratava de mais uma tempestadezinha ou um dia de mau tempo como muitas vezes se tem (na ilha) durante o inverno”, declarou à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal do Corvo.

O grupo ocidental do arquipélago (Flores e Corvo), devido à sua localização geográfica, tradicionalmente é o mais afetado dos Açores por fenómenos naturais como tempestades tropicais ou furacões.

José Manuel Silva afirma que as pessoas "levaram os avisos à risca" e "protegeram ao máximo os seus bens", tendo-se mantido em casa, o que "facilitou bastante e evitou que houvesse danos pessoais".

O furacão “Lorenzo” passou esta madrugada, entre as 04h00 e as 04h30, a cerca de 70 quilómetros a oeste das Flores ainda com categoria 2 na escala de Saffir-Simpson, mas no limite inferior, segundo uma nota enviada esta manhã pelo IPMA.

As rajadas máximas registadas pelo IPMA ocorreram às 08h25 locais no Corvo (aeroporto), com 163 km/h, às 05h00 nas Flores (aeroporto), com 142 km/hora, e às 04h00 no Faial (Horta), com 145 km/h.

O furacão “Lorenzo” perdeu entretanto força e está a deslocar-se rumo à Irlanda.

O autarca aponta que se registaram várias ocorrências em termos materiais, mas há nada a apontar em relação pessoas em risco, tendo nas últimas horas registando-se danos, por exemplo, nas coberturas de alguns edifícios, a par da vedação do aeroporto, entre outros eventos cujos prejuízos vão agora ser contabilizados.


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