Autor: Lusa / AO online
Olhando apenas para os preços em dólares do crude em Nova Iorque, entre 8 de Novembro de 2006 e hoje, é possível verificar que houve uma subida de 62 por cento, dos 59,83 para os 96,73 dólares.
Se se transformar esse preço em euros, à taxa de câmbio do dia, então a subida verificada foi de apenas 41 por cento, já que o euro tem estado a valorizar face ao dólar.
Nesse período, o valor da moeda única aumentou 15 por cento em relação à nota verde.
Assim, na Zona Euro o ritmo de encarecimento do petróleo foi de apenas dois terços do sentido pelos americanos.
O preço do petróleo tem batido sucessivos recordes nas últimas semanas e o limiar dos 100 dólares, considerado por muitos como inatingível, está quase a ser batido.
A justificar esta subida dos preços tem estado a recente tensão vivida na fronteira entre a Turquia e o Iraque, com esta matéria-prima a manter-se muito sensível às questões geopolíticas.
Já antes disso, foi a crescente tensão entre os Estados Unidos e o Irão a provocar o medo e ansiedade no mercado petrolífero.
O mercado tem, no entanto, de continuar a contar com a pressão da crescente procura de petróleo por parte da Rússia e da Índia, o que aumenta as preocupações relativamente à capacidade de abastecimento por parte dos países produtores de petróleo.
A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê, num relatório divulgado na quarta-feira, que a procura aumente 55 por cento até 2030, impulsionada por estes dois países.
Essa mesma organização estima que o preço do petróleo atinja os 108 dólares o barril apenas em 2030 e encara mesmo, ao contar com um aumento de produção, um recuo aos 70 dólares por volta de 2015.
O analista do Barclays, Luís Bravo, disse à Lusa que acredita que a pressão de subida dos preços do petróleo deve continuar já que, do lado da oferta, os países fora da OPEP não devem conseguir aumentar significativamente a produção, elevando o efeito de concentração de produção na OPEP.
Ao mesmo tempo, a procura deverá registar um "crescimento robusto", o que sustentará os preços dos activos subjacentes ao petróleo em níveis elevados, acrescentou o mesmo analista.
A expectativa do Barclays aponta para que em 2008, os preços médios de referência do petróleo voltem a subir relativamente a 2007, representando o sétimo ano seguido de subida dos preços.
Por tudo isto, o Barclays acredita que o efeito do petróleo "acabará por ter impacto no crescimento das economias mais desenvolvidas e mais dependentes da matéria prima", embora a desvalorização do dólar contra o euro torne este efeito "menos nefasto" para as economias europeias.
Se se transformar esse preço em euros, à taxa de câmbio do dia, então a subida verificada foi de apenas 41 por cento, já que o euro tem estado a valorizar face ao dólar.
Nesse período, o valor da moeda única aumentou 15 por cento em relação à nota verde.
Assim, na Zona Euro o ritmo de encarecimento do petróleo foi de apenas dois terços do sentido pelos americanos.
O preço do petróleo tem batido sucessivos recordes nas últimas semanas e o limiar dos 100 dólares, considerado por muitos como inatingível, está quase a ser batido.
A justificar esta subida dos preços tem estado a recente tensão vivida na fronteira entre a Turquia e o Iraque, com esta matéria-prima a manter-se muito sensível às questões geopolíticas.
Já antes disso, foi a crescente tensão entre os Estados Unidos e o Irão a provocar o medo e ansiedade no mercado petrolífero.
O mercado tem, no entanto, de continuar a contar com a pressão da crescente procura de petróleo por parte da Rússia e da Índia, o que aumenta as preocupações relativamente à capacidade de abastecimento por parte dos países produtores de petróleo.
A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê, num relatório divulgado na quarta-feira, que a procura aumente 55 por cento até 2030, impulsionada por estes dois países.
Essa mesma organização estima que o preço do petróleo atinja os 108 dólares o barril apenas em 2030 e encara mesmo, ao contar com um aumento de produção, um recuo aos 70 dólares por volta de 2015.
O analista do Barclays, Luís Bravo, disse à Lusa que acredita que a pressão de subida dos preços do petróleo deve continuar já que, do lado da oferta, os países fora da OPEP não devem conseguir aumentar significativamente a produção, elevando o efeito de concentração de produção na OPEP.
Ao mesmo tempo, a procura deverá registar um "crescimento robusto", o que sustentará os preços dos activos subjacentes ao petróleo em níveis elevados, acrescentou o mesmo analista.
A expectativa do Barclays aponta para que em 2008, os preços médios de referência do petróleo voltem a subir relativamente a 2007, representando o sétimo ano seguido de subida dos preços.
Por tudo isto, o Barclays acredita que o efeito do petróleo "acabará por ter impacto no crescimento das economias mais desenvolvidas e mais dependentes da matéria prima", embora a desvalorização do dólar contra o euro torne este efeito "menos nefasto" para as economias europeias.