Açoriano Oriental
TSD/Açores acusam Governo Regional de desaproveitar milhões que chegaram
O líder dos TSD/Açores disse hoje que, apesar dos sete mil milhões de euros que receberam os governos regionais do PS nos últimos 18 anos, não se registam consideráveis progressos na Região.

Autor: Lusa / AO online

 

“Os governos regionais socialistas receberam do Orçamento do Estado e da UE mais de sete mil milhões de euros. Passados 18 anos e consumidos estes elevadíssimos recursos financeiros, era expetável que os Açores tivessem registado notáveis progressos económicos e sociais”, disse Joaquim Machado.

O líder dos TSD/Açores falava em Ponta Delgada, na sessão de encerramento do congresso dos trabalhadores afetos ao PSD, no qual foi reconduzido, tendo a sua moção sido aprovada por unanimidade.

Joaquim Machado considera que a realidade é “muito diferente” da que se esperava, tendo os Açores perdido “muitas e boas oportunidades, algumas irremediavelmente”, apontando os casos da agricultura, das pescas, construção civil e do turismo, bem como da Saúde e da Educação.

“A consequência mais dramática da governação socialista é o desemprego e, consequentemente, o agravamento da pobreza”, declarou o líder dos trabalhadores social-democratas.

O dirigente, que também é deputado ao parlamento regional e desejado pelos TSD para integrar a lista do PSD/Açores ao parlamento nacional, em 2015, acentuou que não foram criados, anualmente, dois mil postos de trabalho que estavam previstos no programa Proemprego, que foi dotado de 190 milhões de euros.

“A fileira da floresta não gerou mil empregos nem temos 121 mil açorianos empregados, como previa o Governo Regional para 2013. Infelizmente, estamos muito longe deste objetivo, sendo pouco mais de 102 mil os açorianos com emprego”, declara.

O secretário-geral dos TSD, que interveio também na sessão de encerramento do congresso dos trabalhadores social-democratas açorianos, declarou que o governo liderado por José Sócrates, deixou o país numa situação “particularmente difícil” com o Estado “à beira da bancarrota”.

Aludindo ao congresso nacional do PS, Pedro Roque referiu que se “nota já uma espécie de dinâmica inebriante de vitória” por parte dos socialistas, mas salvaguardou que “convém que os portugueses saibam exatamente aquilo que está em causa nas próximas eleições legislativas”.

Pedro Roque considera que os portugueses vão ser chamados a escolher entre a “continuação do caminho da consolidação” das contas públicas, de atração de investimento, de crescimento económico e consequente redução do desemprego e redistribuição da riqueza, ou “voltar a outros tempos que deram maus resultados”.

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