Autor: Lusa/AO Online
A Casa Branca tinha anunciado, em meados de março, que tinha desistido de organizar presencialmente a cimeira do G7, em junho, por causa da pandemia de Covid-19, preferindo usar o sistema de videoconferência para esse evento.
Agora, Trump admite voltar ao modelo tradicional de reunião presencial, na casa de férias oficial dos presidentes norte-americanos, Camp David, localizada numa região montanhosa do estado de Maryland, um local isolado e fácil de proteger.
“Agora que o nosso país iniciou o seu ‘regresso à grandeza’, estou a ponderar realocar a cimeira do G7, na mesma data, para o lendário Camp David. Os outros membros também estão a começar o seu regresso. Pode ser um bom sinal para todos – normalização”, escreveu Trump na sua conta pessoal da rede social Twitter.
Camp David tem sido usado frequentes vezes para discussões internacionais de alto nível, tendo sido aí organizada a última cimeira do G7 sob patrocínio dos Estados Unidos, em 2012, sob a presidência de Barack Obama.
O local é ainda famoso pelos acordos de Camp David, assinados em setembro de 1978, sob a mediação do então Presidente Jimmy Carter, entre o Presidente egípcio Anouar al-Sadate e o primeiro-ministro israelita Menhaem Begin, que estabeleceram as condições de paz entre o Egito e Israel.