Autor: Nuno Martins Neves
Em declarações à RTP Açores, o presidente do clube, Rui Cordeiro, explicou que o investimento para a subida de divisão foi o motivo das contas entrarem no “vermelho”.
“Houve um grande esforço
financeiro na época de subida que foi refletido em resultado
operacional negativo na ordem dos 600 mil euros”, explicou.
Na época
seguinte (2018/19), o prejuízo foi cortado para metade e segundo Rui
Cordeiro as contas da temporada em curso continuarão no mesmo sentido:
“A projeção para a próxima época desportiva é recuperar a questão da
consolidação económico-financeira, que tem vindo a ser feita, a
credibilização do Santa Clara e da marca Açores”.
Ouvido pela RTP/A,
o acionista João Pacheco de Melo (dono de 4.4% das ações) apontou
irregularidades que pretende ver corrigidas no espaço de uma semana, sob
pena das deliberações da assembleia-geral perderem efeito. “O registo
das ações, o contrato secreto com o Batista, que não se sabe como ficou,
houve duas vezes a mudança do titular das ações para a empresa do
senhor Liang: uma vez é a Port Admiral, outra vez é a Azul
Internacional. Um conjunto de confusões que se antevia e estão
expressas”, explicou.