Açoriano Oriental
Telecomunicações
Receitas de telecomunicações representam cerca de 5% do PIB
As receitas do sector das telecomunicações representam cerca de 5 por cento do PIB português, um valor superior à média europeia, que se situa nos 2 por cento, afirmou  o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
Receitas de telecomunicações representam cerca de 5% do PIB

Autor: Lusa/AOonline
Mário Lino, que falava durante o 13º Meeting Internacional, que decorre em Lisboa tendo como tema “Telecomunicações: Factor de Desenvolvimento e Integração Social”, afirmou que em Portugal as telecomunicações têm demonstrado ser “um motor fundamental para o desenvolvimento, inovação e competitividade” da economia, com as receitas do sector a “rondar os cinco por cento do PIB” nacional.

    “As receitas das telecomunicações representa já cerca de 2 por cento do PIB a nível europeu, demonstrando bem a importância que o sector tem para a economia europeia”, afirmou o ministro, salientando que Portugal está “acima da média europeia, com as receitas do sector a rondar os 5 por cento do PIB nacional”.

    Neste contexto, sustentou, “torna-se imperioso assegurar as condições que incentivem o investimento e estimulem o crescimento das diversas empresas de comunicações electrónicas existentes em Portugal”.

    Em Portugal, os próximos desenvolvimentos no sector vão incidir no licenciamento do operador de Televisão Digital Terrestre (TDT), um processo que culminará com a implementação final até 2012, na criação de condições para a introdução da Televisão Móvel e na implementação das Redes de Nova Geração, afirmou Mário Lino.

    No âmbito das Redes de Nova Geração, o Governo vai desenvolver um conjunto de acções que visam ligar todas as escolas secundárias, as instituições públicas de ensino superior e politécnico, as redes públicas de museus e bibliotecas e toda a rede pública de hospitais e centros de saúde a estas novas redes até 2009.

    Até 2010, especificou o ministro, terão ligação a Redes de Nova Geração “todos os serviços públicos de Justiça”, data em que “um milhão de utilizadores” deverá estar conectado as estas redes.

    Mário Lino afirmou que para alcançar estes objectivos é necessário “estabelecer um quadro regulatório claro e transparente, que permita aos operadores tomar decisões de investimento informadas e que não iniba o investimento eficiente e em tempo”, e “estimular o investimento em zonas remotas ou de reduzida densidade, nomeadamente através de benefícios fiscais ao investimento naquelas zonas.
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